JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Tereza Paula Alves Calzolari
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Tereza Paula Alves Calzolari
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Textos publicados em periódicos
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Entre a loucura, a incompreensão, o amor e a devoção: uma leitura de "A benfazeja", de João Guimarães Rosa
Tereza Paula Alves Calzolari
Revista do Centro de Estudos Portugueses, UFMG, v. 22, n. 31, jul. 2002 a dez. 2002
p. 339-353
Qual a distância entre a incompreensão diante de atitudes alheias do que entendemos por loucura? Até que ponto é o homem capaz de se despir de seu individualismo em prol do bem estar dos que são por ele amados e da sociedade? Perguntas como estas tomaram nossas reflexões no desenrolar de contatos sucessivos com o conto “A benfazeja”, do livro Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa, cuja primeira edição, empreendida pela José Olympio, completa agora quarenta anos. Tencionamos buscar, portanto, com esta apreciação, algumas respostas para os questionamentos apresentados acima, a partir da análise das personagens Mula-Marmela, Mumbungo e Retrupé, bem como das relações entre elas estabelecidas e as demais personagens não nomeadas do texto.
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O caso Corpo de baile
Tereza Paula Alves Calzolari
Revista Philologus, n. 37, 2008
m 1956 a então Livraria José Olympio Editora trouxe a público, além de Grande Sertão: Veredas, a obra Corpo de Baile, de Guimarães Rosa, composta por sete novelas. Publicada naquele momento em dois volumes, apresentava as novelas como poemas, no primeiro índice; como romances ou contos, no segundo índice, além da denominação de “GERAIS” e “PARÁBASE”. Em 1960, o livro foi reeditado em volume único, mantendo-se, no entanto, as várias classificações para as narrativas. Na terceira edição, com o consentimento do autor, a obra foi dividida em três volumes autônomos, Manuelzão e Miguilim (1964), No Urubuquaquá, no Pinhém (1965) e Noites do sertão (1965), passando a figurar Corpo de Baile como subtítulo. Essa, no entanto, não foi a única e talvez nem mesmo a maior modificação que recebeu a obra. A classificação de “GERAIS” e “PARÁBASE” desapareceu, ausente do livro até a publicação comemorativa do cinqüentenário de Corpo de Baile, pela Nova Fronteira. A partir da quarta e póstuma edição, por um provável descuido da editora, novas falhas somam-se as já existentes, o que também só foi sanado na edição comemorativa a que nos referimos. Em nossa comunicação, exporemos algumas das alterações empreendidas em Corpo de Baile e analisaremos suas implicações no projeto original da obra. A correlação entre a estrutura da Comédia Antiga presente em “Cara-de-Bronze”, por exemplo, classificada até a segunda edição também como parábase, obscureceu-se. Outras conseqüências prejudiciais à compreensão da obra como um todo serão igualmente apontadas.
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Tradição impressa de Corpo de Baile
Tereza Paula Alves Calzolari
Revista Philologus, n. 39, 2008
Passados dez anos da estréia em livro, Guimarães Rosa publica, em 1956, pela então Livraria José Olympio Editora, Corpo de Baile e Grande sertão: veredas. A primeira obra sofreu modificações consideráveis em sua organização ao longo das três primeiras edições, que o autor, falecido em 1967, conheceu. Dividido inicialmente em dois volumes, Corpo de Baile foi reeditado em volume único, em 1960, e em três volumes autônomos, quando da terceira edição: Manuelzão e Miguilim (1964), No Urubuquaquá, no Pinhém (1965) e Noites do sertão (1965), passando a figurar Corpo de Baile como subtítulo. As novelas, que se relacionam entre si inclusive por meio da migração de personagens, tiveram ainda sua classificação apontada nos índices – Corpo de Baile apresenta um índice de abertura e um de conclusão – paulatinamente alterada, perdendo-se denominações, invertendo-se outras, e, por um provável descuido da editora, acrescentando-se novas falhas as já existentes ao longo do tempo, o que só foi sanado na edição comemorativa dos cinqüenta anos da obra, publicada pela Editora Nova Fronteira em 2006. Com este trabalho, objetivamos destacar algumas das alterações empreendidas em Corpo de Baile e analisar suas implicações no projeto original da obra. Veremos assim em que medida tais modificações prejudica(ra)m a compreensão da obra como um todo, como um só corpo que é.
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
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crítica textual
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edição
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Guimarães Rosa
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