JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Iolanda Cristina dos Santos
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A poética do pensamento infantil na obra de João Guimarães Rosa
Iolanda Cristina dos Santos
Línguas & Letras, v. 8, n. 15, 2007
p. 131-146
O presente estudo apresenta algumas reflexões acerca do pensamento infantil e seus aspectos poéticos. Para tanto, inspiramo-nos em um conto de João Guimarães Rosa, extraído do livro Primeiras estórias, intitulado “A partida do audaz navegante”. A protagonista do conto é uma criança cujo olhar poético é traduzido em um discurso também poético e polifônico, rico em desvios sintáticos e em criações vocabulares insólitas e instigantes. O conto enfocado revela a presença de um olhar lírico e filosófico sobre as situações cotidianas, que rompem com os paradigmas tradicionais e trazem à tona o imprevisível. A protagonista da história em questão apreende e compreende a realidade pelo viés poético, criando, deste modo, revoluções discursivas poéticas para as situações cotidianas. E é justamente este olhar que a faz ver novas possibilidades onde ninguém consegue ver. Esta forma singular e imprevisível de produzir os discursos por parte da criança na obra de Guimarães Rosa é similar aos gestos discursivos da criança de um modo geral, que, no presente estudo, relacionamos aos do poeta. As surpreendentes desacomodações sintático-gramaticais presentes nas falas da protagonista, longe de serem encaradas como erros gramaticais, fazem-nos refletir sobre o vigor do discurso infantil e as suas idiossincrasias, reflexos de um universo lírico e criativo. O pensamento mágico da criança e sua perplexidade diante do universo que a cerca se expressam por meio de um discurso também mágico e insólito, como o dos poetas. Deste modo, por meio de um diálogo com o filósofo Bachelard, em sua Poética do devaneio, propomos, neste estudo, uma apreciação do discurso infantil no que ele possui de mágico e original, fruto de devaneios criativos, desamarrados dos condicionamentos da linguagem mecânica e instrumentalizada.
Palavras-chave do autor:
Criança
|
discurso
|
pensamento
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
infância
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A poética do pensamento infantil na obra de João Guimarães Rosa
Iolanda Cristina dos Santos
Revista Garrafa, v. 5, n. 15, abr. 2007 a jun. 2007
O presente estudo apresenta algumas reflexões acerca do discurso infantil e seus aspectos poéticos. Para tanto, inspiramo-nos em um conto de João Guimarães Rosa, extraído do livro Primeiras estórias , intitulado "A partida do audaz navegante". A protagonista possui um olhar poético traduzido em um discurso polifônico, rico em desvios sintáticos e em criações vocabulares insólitas. O conto enfocado revela a presença de um pensamento infantil lírico e filosófico sobre as situações cotidianas, rompendo com os paradigmas tradicionais e previsíveis. É justamente este pensamento que leva a protagonista para regiões onde ninguém consegue chegar. A forma de produção do discurso por parte da criança na obra de Guimarães Rosa será comparada, neste estudo, aos modos poéticos de pensar. As surpreendentes desacomodações sintático-gramaticais presentes nas falas da protagonista revelam o vigor do pensamento infantil. A perplexidade da criança diante do universo que a cerca se expressa por meio de um discurso também mágico e insólito, como o dos poetas. Deste modo, por meio de um diálogo com o filósofo Bachelard, em sua Poética do devaneio , propomos, neste estudo, uma apreciação do pensamento infantil no que ele possui de poético, fruto de devaneios criativos, desamarrados dos condicionamentos da linguagem mecânica e instrumentalizada.
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Criança
|
discurso
|
pensamento
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
infância
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Em busca do quem das coisas: encontro com a poesia
Iolanda Cristina dos Santos
Revista Philologus, n. 69, set. 2017 a dez. 2017
p. 62-73
Neste trabalho, apresento a ousadia de um discurso que percorre várias instâncias da criação literária de João Guimarães Rosa, sobretudo a que diz respeito à busca da poesia. A novela em estudo é um exercício audacioso da escrita rosiana, por meio da qual o autor cria estratégias discursivas de revelação e velamento dos significados, que, ao final, culminarão no único significado que importa: a procura da poesia, simbolizada pelo emprego recorrente do pronome "quem”, reformulado na expressão o "quem das coisas". As reflexões aqui propostas apontam para a polifonia do discurso, muito explicitada nas vozes de vários personagens desta narrativa, e das viagens realizadas pelo protagonista e pelos leitores, na tentativa de decifrarem o “quem” das coisas. O texto em análise se constrói como o lugar da busca, não de um caminho, não de alguém, mas da palavra em estado de poesia. Nesse sentido, o presente artigo pretende mostrar que o discurso na novela Cara de Bronze é um encontro com as coisas não utilitárias, mas necessárias, sendo a musicalidade da poesia a única meta a ser alcançada. Analisar as estratégias discursivas do autor é, portanto, o foco das reflexões a seguir.
Palavras-chave do autor:
literatura brasileira
|
Poesia
|
polifonia
|
Viagem do herói literário
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O aprendizado do olhar nas novelas "São Marcos", de
Sagarana
, e "Campo geral", do livro
Manuelzão e Miguilim
, de João Guimarães Rosa
Iolanda Cristina dos Santos
Verbo de Minas, v. 19, n. 33, 2018
p. 76-89
O presente artigo resulta de um estudo sobre a construção e o aprendizado do olhar na obra de João Guimarães Rosa, ou melhor, sobre a maneira como o autor questiona, através de seus personagens, a visão mecânica ou estereotipada de mundo, associando o gesto de olhar com o desejo de aprender. A abordagem é intertextual, pois contempla, além de duas narrativas de Guimarães Rosa, o Mito de Narciso, e a Tragédia de Sófocles, Édipo Rei. Em termos teóricos, este é um estudo hermenêutico,cujo ponto de partida é sempre o texto rosiano, a expressão de seus personagens e o seu modo de relacionar-se com o mundo. O texto é fruto de uma pesquisa que contempla a educação pelo olhar, e mostra como esta ocorre na obra de um autor como Guimarães Rosa, que construiu narrativas em que os personagens têm percepções e visões de mundo bastante específicas. É o que mostraremos a seguir.
Palavras-chave do autor:
aprendizado
|
olhar
|
Percepção
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O narrador persuasivo: um olhar benfazejo
Iolanda Cristina dos Santos
Revista Garrafa, v. 4, n. 11, 2006
Chamou-nos muito a atenção o olhar do narrador de "A benfazeja", conto do livro Primeiras estórias, de João Guimarães Rosa. Narrador capcioso, atento e minucioso, ele nos convida a traçar um novo paradigma do olhar e a fazermos uma revisão dos nossos julgamentos cristalizados. O conto em estudo aponta para a busca da essência íntima da realidade, e a superação das dicotomias aparência e essência. Podemos mesmo afirmar que a superação da própria aparência como realidade é o foco escolhido pelo narrador deste conto.
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