JOÃO GUIMARÃES ROSA
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João Cabral de Melo Neto
Autor:
João Cabral de Melo Neto
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Textos publicados em periódicos
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Deux écrivains du Sertão: João Cabral de Melo Neto et João Guimarães Rosa
Roger Bastide
Mercure de France, v. 338, n. 1159, mar. 1960
p. 529-534
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A leitura do texto literário: uma abordagem semiótica
Expedito FERRAZ JUNIOR
Signo, v. 37, n. 62, 2012
p. 65-81
As situações práticas de comunicação envolvem, em geral, a atuação simultânea de símbolos, índices e ícones. A semiose de um texto literário não é diferente, o que torna praticamente impossível isolarmos um texto puramente simbólico, indexical ou icônico. Podemos, todavia, identificar contextos em que um desses modos de representar sobressai aos demais, tornando-se determinante para a compreensão dos efeitos expressivos que o texto busca ressaltar. O objetivo deste artigo é descrever situações de leitura nas quais a ênfase em cada uma dessas três formas de representação determina a apreensão de sentidos específicos nos poemas e narrativas examinados. Com essa finalidade, valemo-nos do aporte teórico proveniente da Teoria Geral dos Signos, cuja base é o pensamento do filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce, do qual destacamos a segunda tricotomia dos signos, centrada nas relações possíveis entre as representações e seus objetos. Os conceitos são retomados inicialmente em seu sentido teórico geral para, em seguida, serem aplicados ao contexto específico da linguagem literária, a partir de comentários sobre poemas e narrativas de autores representativos da literatura brasileira, como Manuel Bandeira, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto, entre outros. Mais do que traçar um esquema de classificações, as leituras propostas pretendem demonstrar como a apreensão dos componentes simbólicos, indexicais e icônicos presentes nos textos examinados implicam diferentes estratégias de cognição do fenômeno literário.
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Do mítico ao lutador bem-humorado: o sertanejo na literatura brasileira
Larissa Cristina Viana Lopes
|
Luan Alves Monteiro Carlos
Odisseia, n. 9, jul. 2012 a dez. 2012
p. 59-78
Este artigo objetiva discutir o percurso do modo como o sertanejo é apresentado em obras literárias brasileiras a partir do Romantismo, primeiro estilo em que aparece como personagem, até a intensa liberdade das Tendências Contemporâneas. Fundamentado em discussões sobre sertanismo e regionalismo com Albuquerque Júnior (2011), Almeida (1999), Castro (1984) e Freyre (1976), este trabalho se direciona para um olhar de como o sertão/sertanejo se insere numa “caminho” trilhado dentro da produção literária no trajeto das épocas mencionadas. Deste modo, com o estudo empreendido, entende-se que o sertanejo mítico e depois realista dos oitocentos, modifica-se no forte lutador diante da seca e das injustiças sociais no século XX, utilizando-se da sua força, resistência e bom-humor que lhe são característicos, encarando as árduas sagas com seus únicos recursos, os impalpáveis.
Palavras-chave do autor:
literatura brasileira
|
regionalismo
|
sertanejo
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O traço, a letra e a bossa: arte e diplomacia em Cabral, Rosa e Vinicius
Roniere Silva Menezes
Em Tese, v. 15, 2009
p. 6-11
Este ensaio estabelece diálogos entre o discurso artístico-literário dos escritores diplomatas João Cabral de Melo Neto, João Guimarães Rosa e Vinicius de Moraes e o discurso das modernidades tardias no Brasil. Os textos analisados, publicados em meados do século 20, voltam-se para os espaços periféricos e para o homem comum, seu saber, sua inventividade.
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5/9
Viagens à terra estrangeira: diplomacia e transdisciplinaridade em João Cabral e Guimarães Rosa
Roniere Silva Menezes
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 18, n. 2, 2009
p. 35-53
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6/9
1956: o ano da literatura brasileira
Alberto Mussa
Jornal do Brasil, 18 fev. 2006
p. 5
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7/9
Cidade literária, urbanismo arcaico: Brasília de Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto
Luis Alberto Brandão Santos
Revista do Centro de Estudos Portugueses, UFMG, v. 22, n. 30, jan. 2002 a jun. 2002
p. 87-98
O objetivo deste ensaio é investigar, através da análise dos contos “As margens da alegria” e “Os cimos”, do livro Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, e de alguns poemas de João Cabral de Melo Neto, o modo como esses autores abordam as ambigüidades do processo de modernização urbana no Brasil, ao elegerem a cidade de Brasília como ponto de partida para uma reflexão sobre as especificidades da interface moderno/arcaico na cultura brasileira.
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Roteiros do sertanejo na literatura
Cássia da SILVA
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Raul Azevedo de Andrade Ferreira
Navegações, v. 12, n. 1, 2019
p. 1-13
Em um país continental como o Brasil, o território contribui na formação de variadas identidades ligadas aos diferentes espaços que compõem a realidade nacional. A tradição literária, ao conferir tratamento estético a tais formações identitárias, elaboram mitos que estruturam o imaginário social referente à noção de brasilidade. Dentre os mitos assim produzidos, o do sertanejo é central tanto para questão da identidade nacional como para o desenvolvimento da tradição literária. Este trabalho aborda a evolução desse signo a partir da análise de obras características de diferentes momentos do sistema literário brasileiro: Os Sertões, de Euclides da Cunha; Vidas Secas, de Graciliano Ramos; Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa; O rio e Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e Essa Terra, de Antônio Torres. A pesquisa revelou que a representação literária fratura a categoria sertanejo em dois gêneros segundo os diferentes roteiros migratórios que eles realizam: o “sertanejo errante” e o “sertanejo retirante”.
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