JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Manuel Bandeira
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Manuel Bandeira
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Textos publicados em periódicos
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A leitura do texto literário: uma abordagem semiótica
Expedito FERRAZ JUNIOR
Signo, v. 37, n. 62, 2012
p. 65-81
As situações práticas de comunicação envolvem, em geral, a atuação simultânea de símbolos, índices e ícones. A semiose de um texto literário não é diferente, o que torna praticamente impossível isolarmos um texto puramente simbólico, indexical ou icônico. Podemos, todavia, identificar contextos em que um desses modos de representar sobressai aos demais, tornando-se determinante para a compreensão dos efeitos expressivos que o texto busca ressaltar. O objetivo deste artigo é descrever situações de leitura nas quais a ênfase em cada uma dessas três formas de representação determina a apreensão de sentidos específicos nos poemas e narrativas examinados. Com essa finalidade, valemo-nos do aporte teórico proveniente da Teoria Geral dos Signos, cuja base é o pensamento do filósofo norte-americano Charles Sanders Peirce, do qual destacamos a segunda tricotomia dos signos, centrada nas relações possíveis entre as representações e seus objetos. Os conceitos são retomados inicialmente em seu sentido teórico geral para, em seguida, serem aplicados ao contexto específico da linguagem literária, a partir de comentários sobre poemas e narrativas de autores representativos da literatura brasileira, como Manuel Bandeira, João Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto, entre outros. Mais do que traçar um esquema de classificações, as leituras propostas pretendem demonstrar como a apreensão dos componentes simbólicos, indexicais e icônicos presentes nos textos examinados implicam diferentes estratégias de cognição do fenômeno literário.
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Neo-Pasárgada, 22 VII. 58
João Guimarães Rosa
Poesia Sempre, n. 8, 1997
p. 323-324
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O ausente Cornélio Pena
José Condé
Correio da Manhã, 26 maio 1946
2a. Seção , p. 10
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Guimarães Rosa desenreda Manuel Bandeira: diálogos modernistas
Valeria Rosito
Contexto, n. 18, 2010
p. 235-248
Estas considerações examinam o diálogo intergeracional empreendido por João Guimarães Rosa com Manuel Bandeira. A interdiscursividade própria da consolidação de um sistema de produção e recepção literárias, nos termos de Antonio Candido, se torna contundente não somente nas relações co-textuais encontradas no corpus em tela, mas, sobretudo, no trespasse de fronteiras convencionais entre o poético e o diegético. Enfatizamos ainda a relevância da oralidade como elemento de ligação entre os dois modos de expressão, assim como fator de inclusão do “popular” no desequilíbrio da cultura letrada e da lógica racionalista, seja na cena urbana ou na sertaneja. Utilizamos para tal discussão o poema “Tragédia brasileira”, de Bandeira, e o conto “Desenredo”, de Rosa, buscando em Walter Benjamin referenciais teóricos de apoio ao trânsito proposto.
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