JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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A busca da imago paterna no elemento feminino: estudo sobre a novela "A estória de Lélio e Lina", de Guimarães Rosa
Daniel Cavalcanti Atroch
Web Revista Linguagem, Educação e Memória, n. 12, 2017
p. 142-165
Lélio, protagonista da novela “A estória de Lélio e Lina”, de Guimarães Rosa, inicia o seu processo de individuação através da busca pela imago paterna, que se encontra ocultada no elemento feminino, representado pelas mulheres mais importantes do texto - Sinhá-Linda, Jiní e dona Rosalina, que, juntas, compõem a anima do herói. Após difíceis provações afetivas na Fazenda do Pinhém, ele finalmente atinge a maturidade.
Palavras-chave do autor:
individuação
|
João Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
PSICOLOGIA
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A individuação através do princípio ativo do polvilho, em "Substância", de Guimarães Rosa
Daniel Cavalcanti Atroch
Cenários, v. 1, n. 9, 2014
p. 115-126
Objetivo mostrar, neste artigo, como se dá a individuação, na perspectiva junguiana, das personagens do conto “Substância”, Sionésio e Maria Exita, mediante a conjunção dos opostos que o casal representa. Através do polvilho, aqui, o elemento conciliador das dicotomias, Sionésio e Maria Exita atingem a totalidade, ou seja, a união harmoniosa das naturezas antinômicas, possível após a experiência conjunta das personagens, quando Maria Exita labutava na dura lida com o amido e, como que influenciado pelo aspecto numinoso do polvilho, Sionésio pede a moça em casamento.
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individuação
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João Guimarães Rosa
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literatura brasileira
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PSICOLOGIA
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A hora e a vez de Augusto Matraga ou "de como alguém se torna o que é"
Adélia Bezerra de Meneses
Literatura e Sociedade, n. 10, jan. 2007
p. 64-80
Dentro do recorte "literatura e inconsciente", a proposta é um estudo de A hora e vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa, sob a luz dos versos de Píndaro: "torna-te aquilo que és". Com efeito, nesse conto vemos a passagem de Nhô Augusto a Matraga: um percurso de singularidade – ou um processo de individuação – em que a original violência desabrida da personagem é vetorializada e adquire um rumo ético. Mas, como diz o narrador, ele é Matraga, "o homem": "A civilização está sendo constantemente criada de novo, de vez que cada pessoa, assim que ingressa na sociedade humana, repete esse sacrifício da satisfação instintual em benefício de toda a comunidade" (Freud, Conferências introdutórias à psicanálise I, 1915). E nos baseando num dos possíveis significados do nome do protagonista (Matraz = vaso alquímico), na marca com que é ferrado (o triângulo dentro de um círculo) e na importância da sua "hora" (seu kairós) – elementos que não são aleatórios, mas participam do mesmo sistema de pensamento, aposta-se na possibilidade de uma interpretação da transformação sofrida pela personagem na linha de um opus alquímico: da grande depressão em que foi lançado a sua "hora e vez”, sua áurea hora (Aurora) na luta de morte com Seu Joãozinho Bem-Bem.
Palavras-chave do autor:
A hora e a vez de Augusto Matraga
|
alquimia
|
Guimarães Rosa
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inconsciente
|
individuação
|
kairós
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