JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
Alegoria benjaminiana
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Ética, estética e violência em "A hora e a vez de Augusto Matraga"
João Batista Pereira
Revista Língua & Literatura, v. 18, n. 32, dez. 2016
p. 190-211
As experiências vivenciadas pelo homem na modernidade transfiguraram as narrativas literárias temática e formalmente, estabelecendo o escopo para requisitar a alegoria como instância explicativa dessa nova realidade. No livro Origem do drama trágico alemão, Walter Benjamin a vislumbra como a revelação de uma verdade oculta que não representa as coisas apenas como são, mas oferece uma versão de como elas foram ou poderiam ser. Como ressonância dos fundamentos implicados nessa leitura, este trabalho adota a alegoria benjaminiana como categoria analítica visando identificar a representação da violência no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Nossa análise mantém diálogo com a perspectiva dialética, na qual os condicionantes histórico-sociais concorrem para compreender os sertões mineiros, cujo ethos provisiona uma percepção de mundo que a poética rosiana incorpora, ampliando a visão de um universo violento e encantatório.
Palavras-chave do autor:
Alegoria benjaminiana
|
Guimarães Rosa
|
violência
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Religião e violência em "A hora e a vez de Augusto Matraga"
João Batista Pereira
Revista da Anpoll, v. 1, n. 41, 2016
p. 128-137
Este artigo busca refletir sobre a configuração da violência no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Ao creditar importância aos condicionantes históricos para entender a natureza brutal da sociedade sertaneja, destacamos em nossa análise como a religião edifica uma nova forma de opressão, operando contra os princípios éticos e morais que definem a subjetividade do protagonista. Os pressupostos teóricos antevistos no livro Origem do drama trágico alemão, de Walter Benjamin, em cujos fundamentos a alegoria, em liame com a perspectiva dialética, se alça como categoria analítica, embasaram a leitura do relato rosiano. Concluímos que, ao abandonar as práticas cristãs e se voltar para a face secular do sertão, a formação pietista de Augusto Matraga foi insuficiente para redimir as atribulações de sua alma. Para aceitar o fardo que era viver em um espaço social profanado pela história e abandonado por Deus, a morte se insurge como um espelho que reflete os contornos mais luminosos de sua redenção.
Palavras-chave do autor:
Alegoria benjaminiana
|
Augusto Matraga
|
Guimarães Rosa
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
religião
|
violência
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