JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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realismo
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Textos publicados em periódicos
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Leituras do espaço rosiano
Luis Alberto Brandão
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006
p. 343-350
Este artigo investiga o modo como a categoria espaço é tratada em estudos críticos que abordam a obra literária de Guimarães Rosa. Especificamente, analisa as observações concernentes ao espaço compreendido como categoria empírica, ou seja, como série de referências que, detectáveis pelos sentidos humanos, associam-se a localização, extensão, distância, circunscrição. Tal análise abarca o debate sobre temas como representação, realismo, humanismo,regionalismo e universalismo.
Palavras-chave do autor:
Espaço
|
Guimarães Rosa
|
realismo
|
regionalismo
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2/5
Guimarães Rosa: a transcendência do realismo
Maryllu de Oliveira Caixeta
Revista de Estudios Brasileños, v. 3, n. 4, 2016
p. 73-85
A escrita de João Guimarães Rosa transcende o realismo ao indeterminar as representações na forma. Segundo Hansen (2012), em Forma literária e crítica da lógica racionalista em Guimarães Rosa, a ficção literária de Guimarães Rosa indetermina as representações na forma de um fundo que produz mistério. O artigo pontua algumas operações de indeterminação no conto Hiato de Tutaméia: terceiras estórias. Com uma ficção da forma as Hiato, Guimarães Rosa intervém no campo literário universal e no brasileiro. Este artigo destaca dois aspectos relevantes na recepção da intervenção de Guimarães Rosa no campo literário brasileiro: a predileção pelo realismo e o imaginário sacro. Guimarães Rosa atende parcialmente à recepção formada na cultura letrada e afeita às representações realistas. Extrapola as expectativas dela ao contemplar, simultaneamente, o imaginário sacro. Guimarães Rosa intervém em um projeto histórico de adequação do imaginário aos padrões realistas de representação. Caso não queira cooperar na naturalização dos padrões realistas, a ficção literária universal tem como desafio produzir o sentido de realidades cada vez mais complexas na língua que, domesticada em representações, reitera os lugares da linguagem na sociedade de classes. Desde o século XIX, os escritores enfrentam a dificuldade de propor representações válidas em um mundo de diversidade crescente e o campo literário brasileiro requer a representação da realidade nacional. A intervenção da ficção de Guimarães Rosa nesse projeto de representação contempla o imaginário sacro da recepção que, afeita à forma como método de formular na língua o desejo e a prática, acolhe os efeitos da indeterminação como mistério.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Indeterminação
|
realismo
|
Recepção
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3/5
Guimarães Rosa, à luz de Luiz Costa Lima: realismo e literatura
Edinilia Nascimento Cruz
Fatos & Versões: Revista de História, v. 10, n. 19, 2018
p. 24-34
Neste trabalho, propomos discutir o realismo em Corpo de baile (1956), de Guimarães Rosa, tomando por referência o texto “O buriti entre homens ou o exílio da utopia”, publicado no livro A Metamorfose do Silêncio (1974) e o artigo “O Mundo em Perspectiva: Guimarães Rosa” (1963), de Luiz Costa Lima. O crítico traz à luz um estudo sobre “as dimensões do real” na obra do escritor mineiro e destaca que, em Guimarães Rosa, “o mundo se abre como problema” e por meio de um “leque de perspectivas”. Em nossa análise acerca do realismo rosiano, tomaremos como referência o texto “Realismo e literatura,” em que Costa Lima organiza uma teoria estrutural do discurso literário. Pretendemos nos apoiar na teoria por ele apresentada após a virada teórica da década de oitenta, em que propõe a ressignificação do conceito de mímesis. Com a revitalização da mímesis, inicia-se uma nova etapa da qual se originaram os livros Mímesis e modernidade: formas das sombras (1980), O controle do imaginário ─ razão e imaginação nos tempos modernos (1984), Sociedade e discurso ficcional (1986), Mímesis: desafio ao pensamento (2000), que utilizaremos como apoio teórico neste estudo.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Guimarães Rosa
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Luiz Costa Lima
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mimesis
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realismo
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Ninhinha e Brejeirinha: lirismo e fantástico em Guimarães Rosa
Evanir Pavloski
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Silvana Oliveira
Scripta Uniandrade, v. 15, n. 1, 2017
p. 1-15
Este artigo aborda dois contos do livro Primeiras estórias (1961), de João Guimarães Rosa, “A menina de lá” e “Partida do audaz navegante”. A intenção é refletir de que modo a linguagem do autor revela uma perspectiva não realista no tratamento dado ao enredo; para isso serão trazidos alguns elementos de composição próprios do discurso fantástico tradicional e assim esclarecer pontos de contato e divergência com a realização de Guimarães Rosa. Por meio da abordagem dos efeitos fantásticos da linguagem roseana veremos que em “A menina de lá” a linguagem infantil, fora do uso utilitário do mundo adulto, altera as relações de causa e efeito instaurando o milagre. Em “A partida do audaz navegante” a linguagem infantil, num outro viés, estabelece-se como criação poética e se sobrepõe à realidade tangível, subvertendo-a.
Palavras-chave do autor:
Fantástico
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Guimarães Rosa
|
linguagem
|
realismo
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5/5
Grande sertão: travessia realista?
Alysson Quirino Siffert
Travessias Interativas, v. 15, n. 1, 2018
p. 239-252
Este artigo busca indicar o autêntico realismo presente em Grande Sertão: Veredas a partir de princípios estéticos elaborados por György Lukács, com ênfase na lógica dialética e na dimensão humanista presentes no único romance de João Guimarães Rosa. A hipótese básica é que o Grande Sertão: Veredas é um retrato de aspectos essenciais da realidade brasileira, sem deixar de captar a singularidade de personagens sertanejos ou de incorporar os movimentos decisivos da modernidade universal, o que o afasta de qualquer quadro metafísico, sempre muito enfatizado pela crítica.
Palavras-chave do autor:
Brasil
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Dialética
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Grande Sertão
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Lukács
|
modernidade
|
realismo
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