JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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ontologia
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Textos publicados em periódicos
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O homem e a poiesis
Manuel Antônio de Castro
Passages de Paris, n. 2, 2005
p. 286-309
No conto "Nada e a nossa condição", de Guimarães Rosa, há uma unidade profunda entre a versão lingüística e a manifestação e realização ontológica, bem como um percurso de uma canção musical, tecida a partir da sonoridade do silêncio. A imagem do horizonte vertical e horizontal ocupa um lugar central no conto, pois indica a liminaridade da condição humana e a própria abertura ontológica para o ser.
Palavras-chave do autor:
agir
|
ethos
|
ontologia
|
poiesis
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Vilém Flusser e a filosofia da literatura
Rachel Costa
Artefilosofia, n. 22, 2017
p. 63-76
Os diálogos entre Vilém Flusser e Guimarães Rosa na década de 1960 fizeram com que o primeiro partisse de sua ontologia para pensar a obra do segundo, visto que o filósofo compreendia a obra de Rosa como uma espécie de exemplificação de suas teorias. Assim, mostrarei como Flusser desenvolve sua ontologia, como pensa a literatura e como isso se dá na obra roseana.
Palavras-chave do autor:
crítica de arte
|
ontologia
|
Poesia
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Rosa e a vida das plantas: a metafísica da mistura no
Grande Sertão: Veredas
Renata Sammer
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 27, n. 3, 2018
p. 103-134
O propósito deste artigo é investigar a filosofia da forma na escrita rosiana a partir das referências ao mundo natural encontradas no Grande sertão: veredas. Desse modo, busca-se não apenas iluminar a característica invenção rosiana, mas também descortinar uma metafísica, ou melhor, uma compreensão da metafísica que, em parte, afina-se com a contemporânea “virada ontológica”, que hoje instiga os estudos antropológicos, filosóficos e literários. Como identificado na ficção rosiana, a formulação de metafísicas distintas visa desconstruir a tradicional metafísica da representação de modo mais eficaz do que a crítica “pós-moderna” a ela dirigida. De fato, a variedade das espécies viventes que marca a escrita de Rosa termina por aproximar comparativamente metafísicas, perspectivas que se reúnem ao redor de um núcleo poético comum, “vital e irrepresentável” (ROWLAND, 2011, p. 18). Logo, este artigo privilegia a vida das plantas a fim de ressaltar a forma movente ou, ainda, o informe, que Rosa cultiva como ser da ficção. Como hipótese de trabalho, notamos que a variedade das formas das flores é aproximada do amor, assim compondo uma morfologia, e que a vingança, que conduz à guerra que entrecorta o mato, é o modo como essa cultura das formas moventes constrói sentidos e dá origem a novas formas. Como conclusão, veremos que a metafísica das plantas, tal como trabalhada no Grande sertão, ilumina a proposta filosófica de Rosa e coloca sua obra sob uma nova luz.
Palavras-chave do autor:
filosofia da natureza
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Guimarães Rosa
|
metafísica da mistura
|
ontologia
|
Poesia
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