JOÃO GUIMARÃES ROSA
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O tempo da poesia e do pensamento em Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa
Cristiane Sampaio de Azevedo
Línguas & Letras, n. Especial, 2008
p. 201-216
Em Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, há uma ligação intensa entre poesia e pensamento. Pretendemos com o presente texto especular, então, em torno dessa aproximação entre a poesia e o pensamento na obra do autor, partindo da narrativa do personagem e narrador Riobaldo. A linguagem como expressão do pensamento e da poesia é na obra de Guimarães Rosa, antes de tudo, saga, isto é, linguagem que mostra, que faz aparecer o real sem que, no entanto, se comunique nada a respeito desse mesmo real. Desta forma, a linguagem é o que em Grande sertão: veredas faz exceder a realidade para além de seus contornos, de suas margens.
Palavras-chave do autor:
linguagem
|
pensamento
|
Poesia
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A poética do pensamento infantil na obra de João Guimarães Rosa
Iolanda Cristina dos Santos
Línguas & Letras, v. 8, n. 15, 2007
p. 131-146
O presente estudo apresenta algumas reflexões acerca do pensamento infantil e seus aspectos poéticos. Para tanto, inspiramo-nos em um conto de João Guimarães Rosa, extraído do livro Primeiras estórias, intitulado “A partida do audaz navegante”. A protagonista do conto é uma criança cujo olhar poético é traduzido em um discurso também poético e polifônico, rico em desvios sintáticos e em criações vocabulares insólitas e instigantes. O conto enfocado revela a presença de um olhar lírico e filosófico sobre as situações cotidianas, que rompem com os paradigmas tradicionais e trazem à tona o imprevisível. A protagonista da história em questão apreende e compreende a realidade pelo viés poético, criando, deste modo, revoluções discursivas poéticas para as situações cotidianas. E é justamente este olhar que a faz ver novas possibilidades onde ninguém consegue ver. Esta forma singular e imprevisível de produzir os discursos por parte da criança na obra de Guimarães Rosa é similar aos gestos discursivos da criança de um modo geral, que, no presente estudo, relacionamos aos do poeta. As surpreendentes desacomodações sintático-gramaticais presentes nas falas da protagonista, longe de serem encaradas como erros gramaticais, fazem-nos refletir sobre o vigor do discurso infantil e as suas idiossincrasias, reflexos de um universo lírico e criativo. O pensamento mágico da criança e sua perplexidade diante do universo que a cerca se expressam por meio de um discurso também mágico e insólito, como o dos poetas. Deste modo, por meio de um diálogo com o filósofo Bachelard, em sua Poética do devaneio, propomos, neste estudo, uma apreciação do discurso infantil no que ele possui de mágico e original, fruto de devaneios criativos, desamarrados dos condicionamentos da linguagem mecânica e instrumentalizada.
Palavras-chave do autor:
Criança
|
discurso
|
pensamento
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
infância
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A poética do pensamento infantil na obra de João Guimarães Rosa
Iolanda Cristina dos Santos
Revista Garrafa, v. 5, n. 15, abr. 2007 a jun. 2007
O presente estudo apresenta algumas reflexões acerca do discurso infantil e seus aspectos poéticos. Para tanto, inspiramo-nos em um conto de João Guimarães Rosa, extraído do livro Primeiras estórias , intitulado "A partida do audaz navegante". A protagonista possui um olhar poético traduzido em um discurso polifônico, rico em desvios sintáticos e em criações vocabulares insólitas. O conto enfocado revela a presença de um pensamento infantil lírico e filosófico sobre as situações cotidianas, rompendo com os paradigmas tradicionais e previsíveis. É justamente este pensamento que leva a protagonista para regiões onde ninguém consegue chegar. A forma de produção do discurso por parte da criança na obra de Guimarães Rosa será comparada, neste estudo, aos modos poéticos de pensar. As surpreendentes desacomodações sintático-gramaticais presentes nas falas da protagonista revelam o vigor do pensamento infantil. A perplexidade da criança diante do universo que a cerca se expressa por meio de um discurso também mágico e insólito, como o dos poetas. Deste modo, por meio de um diálogo com o filósofo Bachelard, em sua Poética do devaneio , propomos, neste estudo, uma apreciação do pensamento infantil no que ele possui de poético, fruto de devaneios criativos, desamarrados dos condicionamentos da linguagem mecânica e instrumentalizada.
Palavras-chave do autor:
Criança
|
discurso
|
pensamento
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
infância
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A experiência do pensamento em
Grande Sertão: Veredas
Genildo Ferreira da Silva
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Luciano da Silva Façanha
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Maria do Socorro Gonçalves da Costa
Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade, v. 4, n. Especial, 2018
p. 275-284
O objetivo do presente texto é destacar a experiência do pensamento no personagem Riobaldo em Grande Sertão: Veredas, obra do literato Guimarães Rosa, que, ao rememorar suas experiências de jagunço no sertão, reflete sobre a condição humana; Deus e o diabo; os fenômenos da natureza e as manifestações diversas e adversas que envolvem o universo humano, enquanto o homem realiza sua travessia em vida. O recorte sobre o pensar/pensamento que Rosa efetiva por meio do jagunço sertanejo destaca o espanto, considerado por Heidegger, a origem da filosofia, despertando no personagem o pensar que o faz superar sua mera condição de jagunço para um homem capaz de pensar sobre as coisas que envolvem não só sua vivência no Sertão, mas aquilo que faz parte do universo humano como um todo; aproximando desse modo, a literatura da filosofia.
Palavras-chave do autor:
filosofia
|
Guimarães Rosa
|
Homem
|
literatura
|
pensamento
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