JOÃO GUIMARÃES ROSA
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O narrador em
Corpo de baile
Paulo César Carneiro Lopes
Kalíope, v. 1, n. 1, 2005
p. 16-50
A tese defendida neste trabalho é a de que o narrador de Corpo de baile é o personagem Miguilim, ou melhor, o Dr. Miguel. Inicialmente, como em uma espécie de romance de formação, ele busca rememorar sua história – nasce assim Campo geral; mas ele percebe que para recuperar sua história precisa recuperar também toda a história de seu mundo e de seu povo; e nascem as outras seis narrativas. Paralelamente a isto há também um rememorar do gênero narrativo no ocidente.
Palavras-chave do autor:
Espírito
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gêneros
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Narrador
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O romance se fez letra - a metaliteratura em Grande Sertão: Veredas
Márcia Marques de Morais
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006
p. 203-214
O ensaio pretende apontar como a estratégia narrativa da obra-prima rosiana, ao se valer de um diálogo virtual/monólogo interior, propiciando a intersubjetividade entre quem fala - o narrador épico e quem escreve - o narrador do romance, dramatiza a própria escrita do romance como gênero e como "pacto" com a ficção.
Palavras-chave do autor:
gêneros
|
metaliteratura
|
Narrador
|
teoria do romance
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Lenda, Conto, Poema?
Kathrin Holzermayr Rosenfield
Nonada, v. 10, n. 10, 2007
p. 11-23
Este artigo apresenta os grandes eixos escolhidos para a discussão do Colóquio dos 50 anos de Grande Sertão: Veredas e Corpo de Baile. O problema dos gêneros rosianos (caso, lenda, conto, poema, romance) tem íntima ligação com a tensão entre a particularidade característica e regional do material, de um lado, a ânsia universal e metafísica do outro. No tratamento mítico, Rosa procura transcender a objetividade crítica das análises sociológicas do ensaísmo dos anos 30 e 40 (Holanda, Freyre, Vianna).
Palavras-chave do autor:
Corpo de Baile
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gêneros
|
Grande sertão: veredas
|
mito
|
regional
|
universal
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