JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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O mundo misturado: romance e experiência em Guimarães Rosa
Davi Arrigucci Jr.
Novos Estudos CEBRAP, n. 40, 1994
p. 7-29
Este ensaio de interpretação do Grande sertão: Veredas trata da forma mesclada do romance de formação com outras modalidades de narrativa, provindas da tradição oral, em consonância com o processo histórico-social que rege a realidade também misturada do sertão rosiano. O grande sertão, múltiplo e labiríntico, origem do mito e da poesia, é visto em seu desdobrarse numa espécie de mar para a existência épica: campo da guerra jagunça e das aventuras de um herói solitário, Riobaldo. Ao abrir-se o livro, esse ex-jagunço surge como o contador de casos que acaba narrando sua vida a um interlocutor da cidade e colocando-lhe questões que nenhum dos dois pode responder. O estudo descreve e tenta apreender assim a mistura peculiar que define a singularidade do livro, intrinsecamente relacionada ao mundo misturado que tanto desconcerta esse narrador, cujo desejo de saber vai além da sabedoria prática do narrador tradicional, pois envolve questões do sentido da experiência individual, típicas do romance, voltado para o espaço urbano do trabalho e da vida burguesa. Na reconstrução da mistura como um todo orgânico, em que o romance parece renascer do interior da poesia do mais fundo do sertão brasileiro, se busca tornar inteligível um verdadeiro processo de esclarecimento. Por ele, Riobaldo, ao repassar o vivido e sua paixão errante por Diadorim, se esquiva da violência mítica do demo que marcou sua existência, expondo-a à luz da razão. Isto faz da travessia desse herói problemático de romance, homem humano, um contínuo aprender a viver ? a real dimensão moderna da obra-prima de Guimarães Rosa. Palavras-chave: literatura; romance; Guimarães Rosa; Grande sertão: Veredas.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
|
João Guimarães Rosa
|
literatura
|
romance
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Walter Benjamin relampeja em Guimarães Rosa
Livia de Sá Baião
Cadernos Benjaminianos, n. 10, 2015
p. 100-111
O objetivo deste artigo é destacar afinidades entre Walter Benjamin e Guimarães Rosa além de avaliar como os conceitos e pensamentos de Benjamin passaram a ser incorporados à fortuna crítica sobre Grande sertão: veredas ao longo das últimas décadas. Para tal, foram analisados textos dos principais pensadores que se dedicaram à obra de Rosa, com atenção especial àqueles que se debruçaram concomitantemente à obra de Benjamin no Brasil. Conclui-se que o pensamento benjaminiano passa a relampejar de forma cada vez mais intensa a partir da década de 90, com destaque especial para os conceitos de narrador, romance e epopeia e para os ensaios com uma abordagem mais histórica, política e social do romance.
Palavras-chave do autor:
afinidades
|
Epopeia
|
fortuna crítica
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Guimarães Rosa
|
Narrador
|
romance
|
Walter Benjamin
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"A geração de 1956": algumas aproximações crítico-literárias, apontadas por Assis Brasil, entre as obras de Samuel Rawet e Guimarães Rosa
Luciano de Jesus Gonçalves
Revista do SELL, v. 3, n. 2, 2011
p. 439-461
O trabalho depreende, de parte da fortuna crítica dedicada à obra do contista Samuel Rawet, as ocorrências de aproximações e tensões críticoliterárias, em nível comparativo, à do escritor João Guimarães Rosa. Como recorte, elege alguns trabalhos do crítico Assis Brasil, um dos estudiosos mais influentes de Rawet, para extrair tais ocorrências. Para tanto, discute o conceito elaborado pelo pesquisador para a “Geração de 1956”, situando esta noção conceitual no panorama da literatura brasileira. Desta geração, seriam os dois escritores os representantes máximos na narrativa da nova literatura nacional, sendo Rosa, no romance; e, Rawet, no conto. Embora, ao leitor mais desatento, a relação estabelecida entre esses dois nomes pareça insólita, e tendo em vista o fato de que os mesmos produziram outros gêneros literários, procuramos demonstrar, com a investigação e análise do material historiográfico, que, de certo modo, tal relação se configura recorrente no campo da crítica literária estabelecida pelo pesquisador em questão. Por fim, conclui que, pelo menos no plano da recepção crítica, Rawet e Rosa, igualmente, são considerados grandes escritores, responsáveis por polêmicas, significativas e profícuas transformações na literatura brasileira.
Palavras-chave do autor:
conto
|
crítica literária
|
romance
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O amor no
Grande sertão
: violência e utopia no anti-romance rosiano
Felipe Bier Nogueira
Miscelânea, n. 23, 2018
p. 257-271
O texto procura construir uma análise detalhada do amor em Grande sertão: veredas. Mais especificamente, foca-se na relação entre Riobaldo e Diadorim para argumentar que o amor entre os companheiros jagunços não compartilha da mesma natureza que os outros amores na obra. O amor compõe-se de modo a sustentar os movimentos erráticos do narrador, sendo, portanto, a principal força de atração da trama, ao mesmo tempo em que condiciona a visão sobre a violência no texto. O entendimento do amor na obra reteria, portanto, a chave para sua decifração formal ao mesmo tempo em que costuraria a imagem de uma utopia política a partir dos questionamentos que lança sobre o entrelaçamento entre desejo, moralidade e violência. Por fim, lança-se a tese de que o amor entre Riobaldo e Diadorim é o elemento que, comportando um regime da diferença bastante peculiar, colocaria a obra na contramão, bem como na vanguarda, do romance moderno.
Palavras-chave do autor:
Amor
|
Grande sertão: veredas
|
romance
|
Utopia
|
violência
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Reflexões sobre a construção do paradoxo na literatura antiga e moderna: aproximações entre
Filoctetes
e
Grande sertão: veredas
Marcos Vieira de Queiroz
Caletroscópio, v. 6, n. 1, 2018
p. 120-132
Este texto tem como objetivo refletir sobre o trágico na literatura moderna. A presença da tensão entre doxa e aletheia é o ponto partida deste trabalho, que se situa entre a literatura e a retórica. A proposta é demonstrar como essa tensão está presente tanto na tragédia grega quanto no romance moderno, caracterizando-a assim como um dos elementos que definem o trágico. Como exemplo de tragédia, analiso a peça Filoctetes, de Sófocles, encenada no final do século V a.C., momento em que Athenas implodia sob o julgo da guerra do Peloponeso. Como exemplo de romance moderno, analiso a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, escrito na segunda metade do século XX. Nela pretendo apresentar a presença da tensão entre doxa e aletheia através da análise do relato de Riobaldo, e explicar quais proximidades podem ser estabelecidas entre o trágico para a literatura clássica e para a literatura moderna.
Palavras-chave do autor:
Aletheia
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Doxa
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retórica
|
romance
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tragédia
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