JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Morte
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A lei e a morte no Grande sertão
Márcio dos Santos Freire
Revista Investigações, v. 21, n. 1, 2008
p. 123-141
Partindo do “julgamento” a que é sujeito o chefe-jagunço Zé Bebelo e da análise do conto “A Hora e Vez de Augusto Matraga”, este artigo analisa a constituição de um código de lei particularíssimo, consuetudinário, onde a lei-de-morte será norma de conduta em Grande sertão: veredas.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
|
jagunços
|
Lei
|
Morte
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2/4
A Cinderela do sertão de Guimarães Rosa
Edna Maria F. S. Nascimento
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Erasmo d'Almeida Magalhães
Scripta, v. 9, n. 17, 2005
p. 111-121
Analisam os a narrativa fílmica de Pedro Bial Outras estórias que retoma cinco contos de Primeiras estórias, de Guimarães Rosa. O enfoque da análise são os motivos casamento e velório, que figurativizam os valores universais vida/morte, e o espaço do sertão. A partir desse recorte, propomos uma leitura que pretende demonstrar como o texto de Bial constrói a Cinderela do sertão mineiro.
Palavras-chave do autor:
Morte
|
Motivo
|
Narrativa
|
Sertão
|
vida
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3/4
Morte e linguagem no conto "A hora e a vez de Augusto Matraga"
Glória Maria Ferreira Ribeiro
Aufklärung: Revista de Filosofia, v. 4, n. Especial, 2017
p. 59-68
Trata-se de investigar o fenômeno da morte em sua relação com a palavra poética no conto “A Hora e a Vez de Augusto Matraga” de João Guimarães Rosa (1908-1967). O pensador de fundo é Martin Heidegger (1889-1976) cujos escritos sobre a linguagem, datados entre os anos de 1950-58, devem dar o Norte de nossa interpretação.
Palavras-chave do autor:
experiência
|
linguagem
|
Morte
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4/4
Pessoa na terceira margem do Rosa
Sérgio Murilo Rodrigues
Cadernos CESPUC de Pesquisa, n. 28, 2016
p. 233-241
A interpretação canônica do conto “A terceira margem do rio”, de Guimarães Rosa, nos fala da existência humana diante da morte. O pai morre (a canoa é o caixão) e vai para a dimensão transcendente ― a terceira margem do rio. O filho permanece fiel à memória do pai, recusandose a esquecê-lo e, portanto, recusando-se a aceitar a morte do pai e a sua própria morte. Gostaria de propor uma interpretação diferente fazendo uma análise intertextual com o poema de Fernando Pessoa, “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Fernando Pessoa recebeu influência do existencialismo de Heidegger e de Sartre. Nesta interpretação, o conto de Guimarães Rosa é uma metáfora da condição humana. A terceira margem é simultaneamente o não-lugar da loucura e dos projetos de vida. O não-lugar não se confunde com nenhum lugar, pois ele indica um lugar que ainda não existe concretamente, mas que existe enquanto significador das ações existenciais. Eu estou direcionado para este lugar. Assim, o pai insiste em fixar o seu projeto individual (a canoa) em um rio que não para de correr (a finitude da vida; o transcorrer da temporalidade). Esta é a característica marcante da existência humana: a tentativa de enraizamento no fluxo contínuo do tempo vivido. Permanecer na mudança; fixar o transitório; banharse duas vezes no mesmo rio (segundo Heráclito, isso seria impossível, pois o rio já não é o mesmo, assim como você mesmo). Segundo Pessoa, viver não é necessário; o que é necessário é criar. Diante de uma existência humana sem nenhum sentido a priori, só nos resta criarmos, nós mesmos, um sentido para ela, através de um projeto de vida, mesmo que esse projeto seja ficar navegando no mesmo lugar de um rio.
Palavras-chave do autor:
existência
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Fernando Pessoa
|
filosofia
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Guimarães Rosa
|
Morte
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
filosofia
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