JOÃO GUIMARÃES ROSA
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As favas descontadas por Ladislau em "Intruge-se"
Maryllu de Oliveira Caixeta
Cadernos CESPUC de Pesquisa, n. 28, 2016-
p. 20-33
Proponho uma leitura do conto “Intruge-se”, que faz parte de Tutaméia: terceiras estórias, de João Guimarães Rosa. Trata-se de uma paródia de conto policial ambientado no sertão e protagonizado por vaqueiros que traziam uma boiada do Saririnhém quando se deparam com um crime. O protagonista não é um policial, mas o capataz Ladislau, que se encarrega de descobrir qual dos vaqueiros teria esfaqueado Quio. O conto recusa atender qualquer expectativa de um método ou de um raciocínio dedutivo que costumam ser os pontos fortes de um investigador, como nos contos realizados e teorizados por Edgar Allan Poe; e essa distorção faz o sentido da narração deslizar do investigador para a alegoria do autor que assinala o caráter cindido do sujeito e questiona o prestígio dado a ele nas sociedades modernas. A paródia do conto policial em “Intruge-se” integra um conjunto de contos de Tutaméia que propõem uma alegoria do autor. Esse artigo elaborará uma análise da paródia e da alegoria no conto de Rosa segundo a recusa da transparência da linguagem da qual trata Barthes com base na afirmação freudiana de que o caráter cindido do sujeito correlaciona-se à dualidade do signo. A investigação desarrazoada de Ladislau encena a perspectiva do autor que recusa padrões de representação realista como os utilizados no conto policial. O autor avalia o gênero conto como interferência no conto policial e aproxima-o da estória ou de uma invenção cujo valor consiste em intervir nas convenções narrativas para liberar a produção de sentido.
Palavras-chave do autor:
autor
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Guimarães Rosa
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Intruge-se
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Tutaméia
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
conto policial
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O mal no conto “Intruge-se”, de Guimarães Rosa: uma experiência para o aprendizado
Ivana Ferrante Rebello
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Maíra Pinheiro Tavares
Línguas & Letras, v. 14, n. 27, 2013-
Este artigo analisa o conto “Intruge-se”, que integra a coletânia de Tutameia (1967), do escritor mineiro João Guimarães Rosa, tendo como parâmetro a representação do mal. O conto se dobra numa perspectiva especular, possibilitando, ao mesmo tempo, a leitura da estória e a reflexão acerca da natureza humana. Percorreremos o conto com olhar minucioso e proposto a encontrar, nos meandros da escrita rosiana, os múltiplos sentidos que envolvem as ações e escolhas do personagem central e como, através delas, o autor busca representar uma das questões mais prementes da humanidade. Pretendemos evidenciar de que forma o elemento estético atua na formação do indivíduo, propiciando, além de uma experiência objetiva de fruição, um aprendizado espontâneo e inescusável que impinge no leitor inquietude e necessidade de refletir. Este trabalho é uma observação sobre o conto e aquilo que faz dele o que é. Guimarães Rosa traça esta estória sobre mundos de subjetividade, mundos que comportam um contexto que deflagra a estória, a qual pretende remeter o leitor para fora dela, numa espiral que propicia, pela natureza de sua forma, os mais variados questionamentos acerca das ações e sentimentos humanos. As experiências decorrentes dessa observação, bem como aquelas decorrentes de suas variações, resultam numa rica aprendizagem, na medida em que habilitam e habituam o olhar crítico, a dúvida e a reflexão. Nesse sentido, a literatura atua como mecanismo de aprendizado, segundo o que defende Antonio Candido.
Palavras-chave do autor:
aprendizado
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Guimarães Rosa
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mal
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Ladislau, capataz do fazendeiro mor Dr. Guimarães
Maryllu de Oliveira Caixeta
Chuy. Revista de Estudios Literarios y Latinoamericanos, v. 8, n. 11, 2021-
p. 118-155
Em Tutaméia: terceiras estórias, analiso a presença recorrente do chefe de vaqueiros Ladislau em contos que assinalam a moldura do livro, no índice de leitura. Especialmente em um deles, “Intruge-se”, que pertence também a um grupo de contos críticos à função do nome de João Guimarães Rosa, na história da literatura brasileira. Ao lado de considerações sobre a função do Rosa regional-universal, este artigo também destaca a repetição, em certos contos do livro, do personagem Ladislau cujo nome estudo desdobrando-o em significantes que evocam: o nome do pai de um modernismo regional, paraense; a São Ladislau; e ao nome sugerido pelo pai de Rosa, quando recém nascido. A partir do conto “Intruge-se”, estudo deslocamentos que o significante Ladislau produz no sentido civilizacional daquilo que críticos e historiadores da literatura postulam como a função canônica, assumida por João Guimarães Rosa, de síntese transcendental da dita tradição regionalista às tendências modernas e modernistas, na trajetória de evolução da literatura brasileira.
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