JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Texto/Obra:
Retrato de cavalo
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Um crime delicado: conversando aos infinitos - "Um retrato de cavalo"
Cid Ottoni Bylaardt
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, v. 20, n. 3, 2010-
p. 47-57
Um delito foi cometido: Iô Williãozinho ousou bater uma foto do alvinitoso de Bio, sem aviso nem consentimento. Em “Retrato de cavalo”, de Tutaméia, a instigante indeterminação da escritura de Guimarães Rosa estabelece um paralelo entre um cavalo e seu retrato, a partir dos sentimentos contraditórios de seu dono, que considera um crime aquele clique. Temos aí um retrato, imagem subtraída ilicitamente ao seu dono: escrita, representação. Temos também uma narrativa, escrita do retrato, representação da representação. Este artigo pretende mostrar como Guimarães Rosa manipula as ambiguidades da linguagem literária, levando-a além dos limites da representação, explorando seu fascínio, seu saber, que não é da ordem da compreensão. O cavalo e seu retrato fazem refletir sobre a literatura, sobre seu excesso de verdade que compõe sua mentira. Ao escrever o cavalo e seu retrato, o texto não consegue fixar nenhuma verdade, apenas imagens fugidias que compõem recapítulos: há sempre um escrito a se sobrepor a outro, sem determinar onde está o verdadeiro, onde está o que o nega, a remeter o olhar ao reino da fascinação, onde a imagem perde o valor de significação para se tornar pura paixão da indeterminação, da indiferença.
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Uma escrita da luz em "Retrato de cavalo" de João Guimarães Rosa: entre a morte e a representação
Marli Fantini Scarpelli
|
Sarah Maria Forte Diogo
Revista Recorte, v. 9, n. 1, 2012-
Este artigo analisa o conto “Retrato de cavalo” constante em Tutaméia – terceiras estórias (1967) do escritor mineiro João Guimarães Rosa. Abordaremos a relação das personagens com a realidade e com a representação dentro da narrativa, focalizando a fotografia do cavalo e os sentidos que a ela se agregam. Procuraremos mostrar como em algumas passagens os signos de luz e sombra ligam-se à representação, a qual desestabiliza ao máximo os objetos representados e demais personagens. Para tanto, dialogaremos com Platão, Merleau-Ponty, Blanchot e Barthes sempre que julgarmos necessária essa interlocução.
Palavras-chave do autor:
João Guimarães Rosa
|
linguagem
|
Luz
|
representação.
|
Sombras
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Guimarães Rosa: a realidade fugidia
Luiz Carlos MACIEL
Suplemento Literário Minas Gerais, v. 10, n. 467, 1975-
p. 10-11
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A manufatura dionisíaca das palavras: Guimarães Rosa em Retrato de Cavalo
Juliana Soledade
Philologica, n. 74, 1999-
p. 135-139
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