JOÃO GUIMARÃES ROSA
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O unheimliche em “Páramo” de Guimarães Rosa
Luciano Antonio
Alambique, v. 1, n. 1, 2013-
p. 1-14
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Sufoco nas alturas: sobre Páramo, de Guimarães Rosa
Gisálio Cerqueira Filho
Passagens: Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, v. 5, n. 2, 2013-
p. 168-204
O trabalho propõe uma interpretação sobre o conto “Páramo”, do escritor brasileiro João Guimarães Rosa. Ele foi publicado post-mortem, sendo a primeira edição em 1969. Nele, anos após a experiência vivida na Alemanha, o autor conduzirá o leitor ao coração da recordação traumática: um encontro com a morte. Sim, um “encontro com a morte. Não a morte final – equestre, ceifeira, ossosa, tão atardalhadora, mas a outra, aquela”. A morte aqui veste o semblante do sofrimento psíquico (pathos) intensamente vivenciado no soroche, o mal das alturas, em função do ar rarefeito naquelas altitudes, mas também na depressão profunda experimentada a partir daquele período de autoritarismo vivo (ethos) da Alemanha em guerra, expresso em números genocidas. A abordagem propõe um entrelaçamento entre história, cultura política e método clínico.
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Morte-vida: permanências impermanentes em Guimarães Rosa
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha
Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 21, n. 38, 2019-
p. 74-85
Análise de Páramo, de G. Rosa, para possíveis leituras dos mitos modernos e o valor da produção literária distanciada pela realidade temporal e cosmologia míticas, mas próxima do ponto de vista interativo e dialógico; a literatura apreendendo as possibilidades do real, substituindo a cosmovisão coerente e organizada por um locus mítico, de reatualizações modernas, com um olhar antecipatório de universos significativos, transculturais.
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Permanências impermanentes: enigmas de "Páramo"
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha
Revista Cerrados, v. 23, n. 38, 2014-
p. 175-191
Análise de “Páramo”, de G. Rosa, buscando compreender as possíveis leituras interpretadas pelos mitos do mundo moderno, e o valor de uma produção literária distanciada pelo espaço de uma realidade temporal e cosmologia míticas, mas muito próxima do ponto de vista de interações e diálogos, permitindo inferir que a literatura deva apreender as possibilidades do real, substituindo a cosmovisão anterior, tradicionalmente coerente e organizada em um locus mítico, povoado de reatualizações modernas, por um outro olhar antecipatório de universos significativos, transculturais.
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Acerca de "Páramo" y su traducción
Bairon Oswaldo Vélez Escallón
Número, n. 69, 2011-
p. 20
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Guimarães Rosa e o Bogotazo
Bairon Oswaldo Vélez Escallón
Landa, v. 1, n. 2, 2013-
p. 261-281
“Páramo” é uma narrativa de João Guimarães Rosa, cujo cenário é a Bogotá da década de 40, que conta a experiência de soroche e melancolia de um diplomata brasileiro. O autor viveu nessa cidade entre os anos 1942 e 1944, retornou como delegado do Brasil a IX Conferência Panamericana e testemunhou o chamado Bogotazo, em abril de 1948. Este artigo procura vestígios desse contato, propõe uma leitura da narrativa como remontagem da história e estuda alguns problemas relacionados com os protocolos de leitura corriqueiramente associados à escritura rosiana.
Palavras-chave do autor:
barroco e desconstrução
|
Bogotazo
|
Guimarães Rosa
|
literatura brasileira
|
literatura colombiana
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Intrusões: Guimarães Rosa-Bogotá: Notas para uma tradução de "Páramo"
Bairon Oswaldo Vélez Escallón
Tusaaji: a translation review, n. 1, 2012-
p. 58-73
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Sertões, desertões, páramos: Rosa, Di Benedetto, Rulfo
Bairon Oswaldo Vélez Escallón
Alea: Estudos Neolatinos, v. 21, n. 3, 2019-
p. 167-184
Este artigo propõe alternativas de conversação latino-americana a partir das escrituras de Guimarães Rosa, Antonio Di Benedetto e Juan Rulfo. Especificamente, se abordam os modos em que Zama (1956), Pedro Páramo (1955) e “Páramo” (1968) portam e escrevem a catástrofe no âmbito da Guerra Fria. Além disso, são problematizados os protocolos de leitura que até agora permitiram ou não a aproximação entre os autores e os textos estudados.
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Para mim mesmo sou anônimo: "Se eu seria personagem", de Guimarães Rosa
Maria Lucia Guimarães de Faria
Navegações, v. 5, n. 2, 2012-
p. 126-133
O presente trabalho se propõe a interpretar a estória “Se eu seria personagem”, parte integrante de Tutameia. Terceiras estórias, último livro organizado e publicado por Guimarães Rosa. A estória é bastante complexa, tanto do ponto de vista do expediente narrativo adotado quanto da perspectiva da temática de que lança mão e se empenha em investigar. A interpretação proposta procura não só extrair as implicações poético-filosóficas da estranha afirmação que abre a estória (e dá título ao nosso ensaio), como também depreender a trama amorosa que nela se arquiteta, na qual repercutem lances de várias outras estórias rosianas.
Palavras-chave do autor:
Anônimo
|
Heterônimo
|
Outro
|
SAUDADE
|
Tempo
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O tempo às avessas da negatividade rosiana
Héctor Olea
Revista USP, n. 29, 1996-
p. 143-148
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Traços melancólicos em Guimarães Rosa: uma leitura de Páramo, de Estas Estórias
Edson Santos de Oliveira
Reverso, v. 32, n. 59, 2010-
p. 71-75
O presente artigo tem por objetivo demonstrar como Guimarães Rosa, no conto Páramo, de Estas Estórias, inaugura uma encenação ficcional da melancolia. O texto rosiano vai sofrendo uma gradual condensação à medida que avança e as ressonâncias melancólicas dessa narrativa funcionam como um rigoroso exercício de subtração da escrita em busca do silêncio, dando sequência às "operações subtrativas" de Tutameia.
Palavras-chave do autor:
Desaparecimento
|
Melancolia
|
Silêncio
|
Subtração
|
Vazio
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A morte do ser e o "re-ser" em "Páramo", de Guimarães Rosa
José Antônio Braga Pereira Júnior
Lumen et Virtus: Revista Interdisciplinar de Cultura e Imagem, v. 8, n. 19, 2017-
p. 36-50
O presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise da relação do tema da morte na narrativa de “Páramo”, de João Guimarães Rosa, tendo como base as concepões de Levinas (2000) acerca da relação do Ser com a morte em comparação com a teoria de Heidegger que postula a concepção do ser-para-a-morte. Publicado em Estas Estórias (1969), “Páramo” é considerado uma “estranhidade” dentro do conjunto da obra de Guimarães Rosa, por ser um dos textos mais autobiográficos do autor e por ser ambientado no espaço urbano de uma cidade estrangeira. Nesta narrativa, um embaixador brasileiro é enviado a uma cidade andina para cumprir deveres diplomáticos, e, após se chocar com a alteridade do lugar, ele começa a viver um processo de descentramento de sua identidade, que culmina com o sentimento de morte e a necessidade de renovação do ser. A nossa pesquisa de “Páramo” se faz relevante na medida em que traz para a análise de “Páramo” novas discussões da relação da inevitável relação que se estabelece entre o eu e o outro no que tange ao tema da morte no texto de “Páramo”, de modo a refletir os desdobramentos filosóficos e culturais decorrentes da relação conflitante entre as perspectivas filosóficas de Levinas e Heidegger, as quais se manisfestam nas entrelinhas dessa narrativa de João Guimarães Rosa.
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O intelectual latino-americano em trânsito entre o moderno e a sua tradição
Maria Luiza Scher Pereira
Ipotesi, v. 10, n. 1/2, 2006-
Uma reflexão sobre o trânsito do intelectual latino-americano entre o moderno e a sua tradição, através de uma releitura do conto “Páramo”, de Guimarães Rosa, um texto híbrido, misto de ficção e registro autobiográfico.
Palavras-chave do autor:
Exílio
|
Guimarães Rosa
|
Intelectual em trânsito
|
memória cultural
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O Bogotazo em Páramo, de Guimarães Rosa: notas sobre estórias e histórias
Ákilla Lonardelli Pereira Pinto
Sinais, n. 15, 2014-
p. 63-74
O presente trabalho aproxima, através da Literatura, da História e da Ciência Política, o evento colombiano do Bogotazo ao conto brasileiro Páramo, de João Guimarães Rosa, com o objetivo de enriquecer a análise confluindo essas diferentes áreas do conhecimento.
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Soroche, o mal das alturas
Silviano Santiago
O Estado de S. Paulo, 2012-
Sabático , p. 2
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