JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
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Textos publicados em periódicos
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Leituras do espaço rosiano
Luis Alberto Brandão
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006-
p. 343-350
Este artigo investiga o modo como a categoria espaço é tratada em estudos críticos que abordam a obra literária de Guimarães Rosa. Especificamente, analisa as observações concernentes ao espaço compreendido como categoria empírica, ou seja, como série de referências que, detectáveis pelos sentidos humanos, associam-se a localização, extensão, distância, circunscrição. Tal análise abarca o debate sobre temas como representação, realismo, humanismo,regionalismo e universalismo.
Palavras-chave do autor:
Espaço
|
Guimarães Rosa
|
realismo
|
regionalismo
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2/4
O trágico em A hora e a vez de Augusto Matraga: uma leitura nietzschiana
Paulo Henrique da Silva Gregório
Pandaemonium germanicum, n. 16, 2010-
p. 184-203
Neste artigo é feito um estudo do conto “A hora e a vez de Augusto Matraga”, de Guimarães Rosa, de modo a se observar como o trágico manifesta-se nessa obra e como ele pode representar um sinal de salvação para a personagem principal. Tal estudo está ancorado na concepção de trágico nietzschiana, segundo a qual a tragédia se constitui a partir da fusão de duas forças opostas, referentes aos espíritos de Apolo e Dioniso, representantes da aparência e da essência, respectivamente.
Palavras-chave do autor:
A hora e a vez de Augusto Matraga
|
Guimarães Rosa
|
Nietzsche
|
trágico
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3/4
A traição da tra(d)ição: o adúltero desenredo
Maurício Lemos Izolan
Revista de Letras, v. 2, n. 1, 2009-
p. 5-13
O conto "Desenredo" de Guimarães Rosa é a encenação do processo poético em que a linguagem não apenas apresenta um tema, como também o representa metalinguística e desconstrutivamente no próprio ato da feitura-leitura do texto. O tema do adultério é, portanto, tema patente e moto latente do processo de desmonte e autorreflexão sobre o próprio fazer poético. Nesse sentido, a linguagem do conto mobiliza processos paródicos, desconstrutivos e metalinguísticos para construir o tecido narrativo.
Palavras-chave do autor:
desconstrução
|
hermenêutica
|
metalinguagem
|
poética
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4/4
Água parada
Ana Paula Pacheco
Scripta, v. 9, n. 17, 2005-
p. 61-74
“Na terceira margem do rio”, de Primeiras estórias, o ato radical de um homem que se muda para o meio do rio interroga a normalidade e incita o filho a seguir o mesmo percurso, lançando-se ao mesmo paradoxo: partida e permanência num não-lugar. O mito, inillo tempore, revém mediado nessa narrativa sob uma tônica trágica, quan do o homem não é dono de seu destino. O trânsito para essa terceira margem suspende a História, sem reverter, entretanto, uma situação sem saídas: a revelação mítica de uma outra esfera do real surge com o reposição de impasses e paralisia. Simultaneamente, para além das angústias pessoais daquele que não consegue seguir um caminho que se lhe a presenta obscuro e terrificante, o desenho de gestos análogos a ritos que não se completam parece apontar, no conto, para um contexto mais amplo.
Palavras-chave do autor:
"A Terceira Margem do Rio"
|
conto
|
Guimarães Rosa
|
Marcas do trágico
|
mito e história
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