Este trabalho tem por objetivo retomar obra de 1990, intitulada Riobaldo Rosa, a vereda junguiana do Grande sertão, a fim de evidenciar a hipótese de que o romance de João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas comporta uma interpretação junguiana. Essa hipótese visa a demonstrar que a viagem de Riobaldo, o protagonista do romance, pode ser analisada como um processo de individuação, com as suas diferentes etapas. A fim de facilitar a leitura, este artigo virá seguido de um glossário dos principais conceitos de Carl Jung usados no texto. Por fim, é necessário ter em mente que se trata de um trabalho de crítica literária, e não de psicologia, o que necessariamente implica ser o processo de individuação nele tratado um processo finito, pertencendo àquele personagem específico, e que se encerra no final da narrativa, ao contrário do de uma pessoa de carne e osso, para a qual a individuação é um processo em perene renovação.
Apresenta artigo que faz uma leitura junguiana do romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa. Conseqüentemente, a narrativa não será analisada do ponto de vista literário, mas sim do ponto de vista do mito, da lenda, e de seu papel na psicologia analítica de Jung.
Departamento de Teoria Literária e Literaturas / Mestrado em Literatura Brasileira
Apresenta a Dissertação de Mestrado de Tânia Rebelo Costa Serra, que discute a seguinte hipótese de trabalho: Grande Sertão: Veredas seria o processo de individuação de Riobaldo e se Riobaldo evidencia um processo do tipo descrito, então Rosa esta, como o "homem moderno", em busca desse equilíbrio.