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O mise en abyme no conto "O espelho", de Machado de Assis
Cássia Macieira
10. Seminário de Pesquisa [UNIANDRADE] e 1. Encontro Internacional [UNIANDRADE] e 7. Jornada Intermídia [UNIANDRADE]
2018
Em “O espelho”, de Machado de Assis, há duas narrativas e duas vozes: um narrador onisciente que conta a história de um encontro de amigos, em uma sala; e o outro, o narrador-personagem Jacobina, que faz parte desse encontro e relata um acontecimento do qual participa, de uma teoria – a da duplicidade humana. Relata sua luta para provar a falta de lógica e de sentido do mundo, tema comum nos contos machadianos, nos quais vários personagens extrapolam o limite da normalidade. O conto traz algo de vertiginoso e encantador; o efeito especular – o mise em abyme; anuncia aquilo que nele se concretiza, como se o discurso se projetasse em profundidade, como uma cascata. Tal artifício reflete o espaço representado, encaixando uma micronarrativa em outra ainda maior. Nesse contexto, Machado de Assis confronta os níveis narrativos, ao colocar Jacobina como narrador-voyeur e peça principal da bipolaridade da narrativa. Dá-se aí a techné machadiana, representada, durante todo o jogo do conto, pela narrativa dentro da narrativa, e pela dualidade, que se inicia no momento em que Jacobina dá indícios de que não há uma só alma, mas duas, apresentando a metáfora da laranja, a separação da vida em duas metades.
Palavras-chave:
espelho
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Guimarães Rosa
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Machado de Assis
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Mise en abyme
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