JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bibliografia sobre João Guimarães Rosa
Palavra-chave:
"A velha"
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A imagem sonora em "A velha", de Guimarães Rosa
Andressa Luciane Matheus Medeiros
10. Seminário de Pesquisa [UNIANDRADE] e 1. Encontro Internacional [UNIANDRADE] e 7. Jornada Intermídia [UNIANDRADE]
2018
O presente artigo tem como objetivo analisar a paisagem sonora do conto A Velha (1967) de João Guimarães Rosa, um dos três “contos alemães” de Ave, Palavra que fazem alusão ao contexto biográfico do autor, especificamente no período em que ele exercia a função de diplomata em Hamburgo durante o regime nazista a serviço do Estado Novo. O elemento autobiográfico, ainda que não se constitua como a principal dimensão do significado do conto, se relaciona ao aspecto emocional do autor, que o transmuta em técnica composicional identificada nas cadeias sonoras do conto. Investiga-se, no artigo, de que forma os sons conectam a linguagem à materialidade ao nosso redor e às estruturas sociais em derredor. A técnica da valorização sonora permite que o leitor recrie os aspectos prosódicos e emocionais do narrador-personagem, recompondo as sensações daquele período histórico no imaginário, fazendo com que o conteúdo ecoe no corpo do leitor. A perspectiva teórica adotada para a análise baseia-se nas teorias de Hans Ulrich Gumbrecht (2010; 2014) e, em estudos sobre prosódia.
Palavras-chave:
"A velha"
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Contos alemães
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Imagem sonora
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João Guimarães Rosa
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Traduções do terror e estética do prazer brutal em Erich Remarque e Guimarães Rosa
Leonardo Castro da Silva
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Márcia Denise Assunção da Rocha
14. Encontro ABRALIC
2014
Busca-se em Erich Maria Remarque (1898-1970) em Nada de novo no front (1929) e Guimarães Rosa (1908-1967) nas crônicas “O mau humor de Wotan”, “A velha” e “A senhora dos segredos”, presentes em Ave, palavra (1970). Discutir os principais eventos de terror do século XX (as duas Guerras mundiais e o Holocausto) sob a noção de tradução benjaminiana abordada por Marcio Seligmann-Silva. Nesta perspectiva as Literaturas elegidas conduzem para uma leitura que pode dar voz aos que sofreram as imposições e violências, proporcionados pelos regimes autoritários e guerras. No entanto, pela via da experiência estética jaussiana o leitor não se encontra submisso, a experimentar as obras literárias citadas, sob a batuta da tradução das realidades caóticas representadas por Guimarães Rosa e Remarque, sendo conduzido necessariamente pela identificação com os que foram vitimas da agressão. É fundamental compreender como os textos literários em questão traduzem a realidade totalitária de conflitos do século passado não como meras representações, mas, como reflexo das fraturas da realidade vigente em questão (imposição ideológica, violência, autoritarismo, etc.) e que há na experiência estética a possibilidade de prazer mesmo mediante estas condições.
Palavras-chave:
"A senhora dos segredos"
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"A velha"
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"O mau humor de Wotan"
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Nada de novo no front
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