JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Goethe, Rabelais e Rosa: uma pequena poética dos números
Maria Cecilia MARKS
Neste artigo, buscamos contextualizar o legado de Mikhail Bakhtin relacionado a Goethe e apresentar informações sobre a atualização da obra do próprio Bakhtin, a qual teve, em anos recentes, sua versão completa e definitiva. Também realizamos um pequeno estudo comparativo do tratamento expressivo dispensados aos números no Fausto de Goethe, em Gargântua e Pantagruel, de Rabelais, e no conto “O recado do morro”, de Guimarães Rosa, de uma perspectiva bakhtiniana
Palavras-chave:
Bakhtin
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Goethe
|
números
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Rosa
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Guimarães Rosa e Jean Giono: regionalismo e inovação literária
Márcia Valéria Martinez de Aguiar
A recepção de uma obra literária, como explica Jauss em sua teoria da recepção, sempre se faz a partir das expectativas do público e dos críticos no âmbito de certa cultura. No Brasil, as estórias de Guimarães Rosa dialogam, no momento de seu lançamento, com o regionalismo então em voga e, também, com as inovações do modernismo. A novidade de sua escrita e sua ligação com a terra será reconhecida também na França, onde ele será comparado com o escritor provençal Jean Giono. Nesta comunicação, gostaríamos de comentar esse paralelo estabelecido entre os dois autores, a fim de poder desenhar com mais nitidez o horizonte literário que acolheu Guimarães Rosa na França dos anos 1960.
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Feituras femininas: memórias e identidades nas narrativas de Guimarães Rosa e de Mia Couto
Ivani Maria Pereira
Esta comunicação propõe observar as questões relativas à construção, ou melhor, às construções narrativo-poéticas das protagonistas nas tramas dos escritores Guimarães Rosa e Mia Couto, cujas obras em muitos aspectos se aproximam. Foram escolhidos dois contos, "Esses Lopes" e "A saia almarrotada", este da obra O Fio das Missangas, de Mia Couto, e aquele da obra Tutameia, de Guimarães Rosa; neles, especificamente, conteúdos relevantes e solícitos de um trabalho analítico e consciencioso para várias áreas de estudo, especialmente, para a literatura, como Memórias e Identidades serão estudados. Portanto, tem-se como corpus desta pesquisa os olhares lançados sobre a performance das personagens principais em uma perspectiva cultural.
Palavras-chave:
Conto narrativo-poético
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Guimarães Rosa e Mia Couto
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Identidades e Memórias
|
personagens femininas
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(Des) encontros, o mundo une e separa: o entre-lugar em Guimarães Rosa e Mia Couto
Josiane Lopes da Silva Ferreira
Através deste trabalho pretende-se realizar uma comparação entre o conto A terceira margem do rio, do escritor brasileiro João Guimarães Rosa e Nas águas do Tempo do escritor moçambicano Mia Couto, com o intuito de analisar como as zonas fronteiriças resultam em entre- lugar e como o conceito de entre lugar modifica e transforma o indivíduo e sua cultura. Para realizar essa análise utilizaremos esse conceito proposto pelo escritor indu-britânico Hommi K. Bhabha em seu livro O Local da Cultura, 1998.
Palavras-chave:
entre-lugar
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Literatura Comparada
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Narrativa
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zonas fronteiriças
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Poética das (trans)migrações em Guimarães Rosa e Milton Hatoum
Amilton José Freire de Queiroz
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Ezilda Maciel da Silva
O presente trabalho analisa os contos Orientação, de Guimarães Rosa, e Um oriental na vastidão, de Milton Hatoum. Esses textos são compreendidos como lugares onde aparecem cartografados os encontros interculturais entre personagens chinesas, japonesas e brasileiras no sertão mineiro e na floresta amazônica em projetados em escala global do imaginário contemporâneo. Zona de passagem intricada, as vozes heterogêneas do texto rosiano e hatouniano equilibram-se na desterritorialização do imaginário híbrido, imprimindo o ritmo da travessia para o outro lado de si, além do deslocamento pela atmosfera das latências do outro, reposicionada na constelação das mobilidades transmigrantes.
Palavras-chave:
estrangeiro
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Ficção
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mobilidade
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personagem
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Narrativas mise en abyme: a estrutura em abismo de 'Corpo de Baile'
Edinilia Nascimento Cruz
Este trabalho tem como objetivo investigar os efeitos do procedimento narrativo do encaixe, presentes em Corpo de baile (1956), de Guimarães Rosa, a partir da técnica mise en abyme introduzida por André Gide. O livro é composto por sete narrativas que juntas formam um corpo que se tensiona por apresentar uma estrutura que tanto remete ao sentido de unidade como de fragmentação. Por meio da técnica narrativa do encaixe, temas, personagens se repetem e diferentes gêneros se mesclam, remetendo à espécie de jogo de espelhos ou mise en abyme (estrutura em abismo). A forma de encadeamento que ocorre entre as novelas faz-se por meio da reduplicação complexa, paradoxal (desdobramento da obra em si mesma).
Palavras-chave:
Corpo de Baile
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encaixe
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Guimarães Rosa
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Mise en abyme
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