JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Artistas da experiência: o teatro intervalar nos contos do Corpo de baile rosiano
Danilo Almeida Patrício
O artigo reflete mais diretamente sobre duas das sete narrativas de Corpo de Baile, de João Guimarães Rosa (1956). Com o desdobramento em 3 outros livros que se dá na 3ª edição (1964/65), “O recado do morro” e “Cara-de-Bronze” passam a integrar o “Livro 2” da obra: “No Urubuquàquà, No Pinhém”, também formado pela novela “A Estória de Lélio e Lina”. A proposta coloca em diálogo as mudanças editoriais do livro no tempo, atestadas nas correspondências do escritor, com os enredos e temas das duas narrativas, apontando e analisando um movimento de escrita que ao mesmo tempo é artística e histórica. Nessa perspectiva, concebe-se o sentido histórico delineado em uma composição literária elaborada no uso de outras linguagens artísticas. Assim, menciona-se no artigo a linguagem cinematográfica, elaborando historicidade na narrativa, e corporeidade sonora das imagens, onde se situam as marcas musicais. Pela trama literária, estará marcada o que apontamos como temporalidades múltiplas, que escrev
Palavras-chave:
contos
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Corpo de Baile
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Guimarães Rosa
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história
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Os raivosos: relações entre Primo Ribeiro e Turíbio Todo de Guimarães Rosa
Isabela Bezerra
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Jeane Navegantes
o presente trabalho tem como objetivo principal fazer relações entre as personagens Primo Ribeiro e Turíbio Todo dos contos Sarapalha e Duelo, respectivamente, que fazem parte do livro intitulado Sagarana de Guimarães Rosa. Nesses contos, as personagens serão analisadas a partir dos sentimentos de raiva, ódio, vingança, entre outros que impulsionaram atos impensados em busca de limpar suas honras manchadas e que, de alguma forma, contribuíram de maneira negativa para suas vidas, assim mostramos como Guimarães, considerado um grande escritor, consegue fazer com que seus personagens se pareçam com pessoas reais, com todas as qualidades e, principalmente, os problemas. Portanto, serão pontuados alguns fatos e características marcantes da vida e obra do autor e do movimento literário do qual fez parte: o Modernismo, mais especificamente a terceira fase, que traz como características principais o regionalismo e a liberdade de escrita.
Palavras-chave:
Análise
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Guimarães Rosa
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Modernismo
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Raiva
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Sagarana
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A figuração do estrangeiro em "O recado do morro"
Jacqueline de Sousa Miranda
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Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
Sustentado pelo método hermenêutico triádico da estética da recepção, sobretudo baseado nos textos “A história da literatura como provocação à teoria literária” (1994), proposto por Hans Robert Jauss (1921-1997) vinculado à temática da Literatura Brasileira deste encontro, esta comunicação tem por objetivo analisar a temática da representação do estrangeiro em “O recado do morro” (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), pertencente à coletânea Corpo de baile, especificamente da na figura de seo Alquiste ou seo Olquiste, um pesquisador e naturalista, que realiza uma excursão em torno do Morro da Garça (MG), juntamente com outras pessoas (o guia Pedro Orósio, Frei Sinfrão, o fazendeiro Seo Jujuca do Açude e Ivo Crônico), com intuito de explorar o sertão. Viagem esta guiada por Pedro Orósio, moço, com estatura alta, que viajava com os pés descalços, de passadas muito extensas e ligeiras, tão forçoso, de corpo nunca se cansava, namorador, e conhecedor da região, um exemplo nato da perso
Palavras-chave:
"O Recado do Morro"
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estrangeiro
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Guimarães Rosa
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A linguagem literária e tensão crítica em João Guimarães Rosa
Leomir Silva de Carvalho
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Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
Este artigo tem como objetivo analisar o conflito entre inovação literária e tradição em textos críticos de Wilson Martins sobre João Guimarães Rosa, em contraste com ensaios de Haroldo de Campos em que o autor mineiro é destacado como um expoente da escrita inventiva. Toma-se o conceito de quebra de horizonte de expectativa estabelecido por Hans-Robert Jauss, em A história da literatura como provocação à teoria literária (1994) e no ensaio posterior “A estética da recepção: colocações gerais” (1979), para analisar como as propostas estéticas de Guimarães Rosa interferem na tradição. Martins atuou como crítico literário e escreveu os sete volumes referentes à série História da inteligência brasileira. Nos artigos intitulados “Radiografia de Sagarana” (1979) e “Um novo Valdomiro Silveira” (1991), Martins mostra-se reservado quanto ao valor do autor mineiro, revelando estranheza em relação à sua linguagem considerada, entre os regionalistas, apenas uma expressão menor do pitoresco. Como
Palavras-chave:
João Guimarães Rosa.
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LINGUAGEM LITERÁRIA
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tradição
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Primeiras estórias na literatura e no cinema: espaços do comum
Roniere Silva Menezes
Este ensaio visa empreender uma análise do livro Primeiras estórias (1962), de Guimarães Rosa e de sua adaptação para o filme Outras estórias (1999), dirigido por Pedro Bial, com roteiro de Pedro Bial e adaptação de Alcione Araújo, tomando como foco central a ideia do comum. Buscaremos verificar como esse conceito, tratado por pensadores contemporâneos, apresenta-se nos textos do corpus. Além de investigar características da própria linguagem literária e fílmica, o ensaio pretende avaliar o modo como, nos contos e em sua adaptação para o longa-metragem, ocorre a relação do homem com a vida comunitária, cotidiana. Podemos perceber, no trabalho de Rosa, retomado por Bial, imagens relativas a outras formas de espacialidade e temporalidade, distantes dos imperativos da modernidade. Ideias de compartilhamento, comunidade, comunicação e cooperação surgem na análise dos textos. Mas o trabalho tratará a noção do comum também como dificuldade de se empreender o viver junto, abrindo assim o lequ
Palavras-chave:
cinema
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comum
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Guimarães Rosa
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literatura
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O tempo no romance e na minissérie: processo de adaptação de Grande sertão: veredas
Tamiris Batista Leite
Por meio da presente comunicação compartilhamos reflexões concernentes à investigação, de caráter comparatista, entre o romance Grande sertão: veredas (1956) de João Guimarães Rosa e a minissérie homônima do ano de 1985, roteirizada por Walter George Durst em parceria com o diretor Walter Avancini. O romance é formado pelas diversas camadas temporais que constituem as experiências a partir das quais o protagonista e narrador compõe sua narração. No projeto de adaptação da minissérie, desde seu início, optou-se pela linearidade da trama. Entretanto, ela é interrompida pela interpolação de eventos anteriores e posteriores ao curso da ação principal. Direcionando nosso olhar para o modo como as sequências televisuais são organizadas, destacaremos as técnicas por meio das quais foram criadas a passagem do tempo mais rápida ou mais lenta, a continuidade e as sequências retrospectivas e prospectivas. Pautamo-nos no estudo de Julie Sanders, desenvolvido a partir da diferenciação entre “adapta
Palavras-chave:
Adaptação
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minissérie
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romance
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temporalidade
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O contar móvel nas narrativas contemporâneas de Brejeirinha, 'Corra lola, corra' e 'Panamérica'
Marisa Áurea de Sá Falcão
Os protagonistas do conto "Partida do audaz navegante", extraído do livro Primeiras estórias de João Guimarães Rosa, do filme Corra Lola, corra, de Tom Tykwer, e do romance PanAmérica, de José Agrippino de Paula, são responsáveis por engendrar narrativas contemporâneas, já que, simultâneas ao ato de contar, constituem-se como narrativas em processo, marcadas pela deriva de um contar sempre inacabado, um contar móvel e de inesperadas conexões. Rompendo com a linearidade do tempo do Cronos, desenham suas errantes narrativas no inapreensível tempo do devir, marca de um tempo contemporâneo, que se constitui como limiar incessante de um "já" e um "ainda não", impossibilitando a fixação de temporalidades pontuais. O contar móvel e improvisado desses protagonistas é, portanto, a chave de leitura que nos permite colocar em diálogo essas obras tão distintas e suas configurações de tempo, espaço e identidade: um tempo do devir, um espaço modelável e de conexões inusitadas e uma identidade mutante.
Palavras-chave:
Contar
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CONTEMPORANEO
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Devir
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O não-senso contra a melancolia: se viemos do nada, é claro que vamos para o tudo
Maryllu de Oliveira Caixeta
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Darandina: razões e desrazões do delírio de uma mente insana
Rosalina Albuquerque Henrique
Esta comunicação possui como objeto de análise a narrativa “Darandina”, do livro Primeiro Estórias (1962), de João Guimarães Rosa, levando-se em conta aspectos temático-estruturais e o modo de apreensão do mundo e da vida, por meio da loucura. “Darandina” é uma narrativa que relata a história de um sujeito que rouba uma caneta e é surpreendido quando escala uma palmeira, resistindo a qualquer tentativa de ser retirado de lá, há uma irrupção de loucura por parte do sujeito que, no topo da palmeira, inicia um discurso filosófico. Portanto, o discurso do personagem principal revela-nos uma expressiva desconstrução da razão por meio da desconstrução da linguagem. Tendo em vista que os recursos literários metafóricos são evidências fortes, que estudadas pela ótica da psicanálise estimula à reflexão sobre a verdade evidente versus verdade representada. Ao que parece, segundo Eduardo Coutinho (1994), Guimarães Rosa executa verdadeira desconstrução do discurso hegemônico da lógica ocidental, lançando-se na busca de terceiras possibilidades.
Palavras-chave:
Darandina
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Loucura
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psicanálise
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Narrativas da modernização latino-americanas
Vivianne Fleury de Faria
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