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Estudo intersemiótico de 'Grande sertão: veredas' e da cantata cênica "Ser tão dentro da gente'
Cícero Ferreira Pinto Neto
Analisamos, através da semiótica, a relação entre música e literatura. Nosso objetivo foi explicitar, por meio da teoria semiótica, as relações existentes entre a obra Grande sertão: veredas e a cantata cênica Ser tão dentro da gente. Investigamos o processo de tradução intrasemiótica (entre mesmo signo), quando analisamos a parte verbal da cantata, em consonância com o romance, e a tradução intersemiótica (entre signos diferentes), quando analisamos as partituras da cantata em consonância com o romance. Foram analisados os quatro tempos da cantata, os quais foram nomeados pelas cores: vermelho, azul, verde e marrom. Tentamos apontar como o romance está representado nesses tempos e cores.
Palavras-chave:
Cantata Cênica.
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Guimarães Rosa
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Literatura de Minas Gerais
|
tradução intersemiótica
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O imaginário religioso no universo rosiano: o divino nas coisas terrenas
Edna Tarabori Calobrezi
Este artigo consiste em evidenciar como a religiosidade permeia, explícita ou implicitamente, a produção literária de Guimarães Rosa, tendo por base os contos “A hora e a vez de Augusto Matraga” (Sagarana), “A menina de lá” (Primeiras estórias); “Bicho mau” (Estas Estórias) e o “pacto” de Riobaldo (Grande sertão: veredas). A análise incide em pontuar certas constantes do imaginário religioso e sua relevância em cada narrativa e também na instauração do questionamento sobre a verdade oculta que rege o universo e na busca do “aprender a viver”, acentuada preocupação do autor mineiro.
Palavras-chave:
Guimarães Rosa
|
literatura
|
questionamento
|
religiosidade
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Os sete selos do 'Grande sertão'
Gregory Magalhães Costa
O Grande Sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, se passa na crise apocalíptica jagunça, numa temporalidade cíclica viquiana (1999): divina, heroica e racional, percorrendo as sete etapas correspondentes à abertura de cada selo. O primeiro é o do Anticristo, Hermógenes; o segundo trata da guerra, como a de Zé Bebelo contra os chefes sertanejos e a de Riobaldo e Diadorim contra os Judas, Hermógenes e Ricardão; o terceiro é o da escassez, sendo a fome e a sede comuns no Sertão; o quarto libera a peste, que aparece sobretudo nas veredas do Sucruiú; e assim por diante. Utilizando os conceitos de paródia e estilização, definidos por Bakhtin (2005 e 2010) e Tynianov (1969), é possível rastrear os traços bíblicos deste romance rosiano.
Palavras-chave:
Apocalipse
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Bíblia
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Estilização
|
Grande sertão: veredas
|
Paródia
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"Num desatino de contravoltas": uma leitura sobre a presença da dança em "Uma estória de amor (Festa de Manuelzão)", de João Guimarães Rosa
Joelma Rezende Xavier
“Uma estória de amor (Festa de Manuelzão)” é uma das de sete novelas constituintes da obra Corpo de Baile, de João Guimarães Rosa, publicadas, pela primeira vez, em 1956. A novela ambienta-se no espaço rural de Minas Gerais e desenvolve-se a partir do mote da festa de Manuelzão, entre travessias de vaqueiros e de boiadas. O enredo é marcado pela oralidade, por costumes, pensamentos, comportamentos e por diferentes ritmos característicos do Brasil rural. É a partir da multiplicidade de elementos nessa narrativa, que proponho um estudo comparativo entre literatura e dança. Para isso, intenciono analisar a representatividade da festa como um traço mítico-memorativo e a presença de bailados populares como práticas sociais. Além disso, são consideradas perspectivas literárias, a partir da fortuna crítica de Guimarães Rosa, e noções de cultura popular e de tradição. O cruzamento dessas perspectivas possibilita o desenvolvimento do estudo interartes, proposto neste trabalho, visando a percorrer travessias entre dança e literatura na narrativa de Guimarães Rosa.
Palavras-chave:
cultura popular
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Dança
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literatura
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memória
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A travessia do dialogismo ao inacabamento em 'Grande sertão: veredas': do riso grotesto de Riobaldo ecoa a ironia do autor-criador
Jucelino de Sales
Esse artigo propõe discutir especificamente a experiência dialógica do jagunço-narrador relatando suas memórias fundamentais ao suposto doutor da cidade a partir do grotesco, como forma romanesca moderna de ironia altamente elaborada. O intento é demonstrar que o riso mofino do doutor da cidade é solapado pelo riso grotesco do jagunço-narrador que, sob o artifício da linguagem oral, por vezes menosprezada academicamente, tece uma narrativa substancialmente erudita, repleta de dialogismos e contornos que, ironicamente, termina por suplantar a “não-fala” do suposto ouvinte, relegado a um silêncio propositalmente estabelecido na arquitetônica da obra desenhada pelo autor-criador. Palavras-chave: riso grotesco, dialogismo, inacabamento, autor-criador.
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O grotesco em "Meu tio o Iauaretê"
Maria Cecilia MARKS
Tomando como referenciais teóricos os conceitos de realismo grotesco e carnavalização da literatura, elaborados por Mikhail Bakhtin a partir da obra de François Rabelais, e contrastando o pensamento do ensaísta russo com as análises de Wolfgang Kayser a respeito do grotesco, estudamos a novela “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa. Construída de forma dialógica e não linear, tal qual o romance Grande sertão: veredas, a narrativa tem como motivo principal a mistura das formas humana e animal, configurando um sistema imagético em que predomina o deslizamento de contornos e a ausência de fronteiras definidas, características fulcrais da estética do grotesco.
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