JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Revista do IEB
1996, n. 41
Artigos
1/16
Rosa por Rosa: memória e criação
Cecília de Lara
p. 17-34
Em relatos pessoais de João Guimarães Rosa, a autora colhe dados sobre episódios da infância e aspectos da paisagem da terra natal do escritor. Correlaciona-os com a criação ficcional, notadamente em Sagarana, segundo conceitos relativos ao fato de que as lembranças também se inventam, pois a fantasia se associa às recordações de infância na memória do adulto.
Palavras-chave do autor:
entrevista
|
imaginação
|
infância
|
memória
|
Sagarana
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Terceira margem
João Adolfo Hansen
p. 51-67
A unidade da enunciação de Riobaldo, em Grande sertão: veredas, aparece cindida pela oposição complementar de dois princípios constitutivos, como um jogo com sinônimos (vários nomes para um ser só, "Deus") e homônimos (um só nome para coisas e eventos, "Diabo"). A oposição é talvez o principal operador metalinguístico do texto e é por ela que são articulados outros níveis de sentido do romance, como o das alegorias da filosofia neoplatônica, o da luta política no sertão, o do amor, o do mito e o da linguagem.
Palavras-chave do autor:
alegoria
|
Deus
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diabo
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homônimo
|
neoplatonismo
|
Representação
|
sinônimo
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3/16
A poesia em Magma
Maria Célia de Moraes Leonel
p. 157-164
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4/16
Metáforas náuticas
Walnice Nogueira Galvão
p. 123-130
A presença de metáforas náuticas na literatura brasileira é aqui examinada com particular referência a um cenário de sertão. A hipótese é aplicada a uma análise do conto "Desenredo", do livro Tutaméia - Terceiras Estórias, de João Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
deslocamentos
|
inversão de provérbios
|
metáforas náuticas
|
neologismo
|
seco vs. úmido
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5/16
O que revelam os manuscritos de João Guimarães Rosa
Cleuza Martins de Carvalho
p. 191-196
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6/16
Cadernetas de viagem: os caminhos da poesia
Maria Neuma Barreto Cavalcante
p. 235-247
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7/16
Pequena bibliografia de João Guimarães Rosa
Iná Valéria Rodrigues Verlangieri
|
Lenira Marques Covizzi
p. 213-232
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8/16
Sangue, suor e céu
José Carlos Garbuglio
p. 69-75
Estudo do conto "A hora e a vez de Augusto Matraga", considerando estrutura narrativa e personagem, reconhecíveis como embrião da totalidade da obra do autor. Identifica três etapas definitivas na ação do protagonista: busca de auto-afirmação; ressurreição e reencontro com a natureza e consigo mesmo; paz e plenitude compensatórias, que levam ao reconhecimento do espírito religioso ou misticismo bronco como uma das vertentes mais ricas em Guimarães Rosa.
Palavras-chave do autor:
bem x mal
|
misticismo
|
religião
|
Sagarana
|
valentia
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9/16
João Guimarães Rosa: cronologia de vida e obra
Sônia Maria Van Dijck Lima
p. 249-254
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10/16
Rosalina, a fada do Pinhém
Nilce Sant'Anna Martins
p. 77-83
Este artigo trata do lirismo de Guimarães Rosa que se volta para a idealização e sentimentalismo característicos dos contos de fada. Focaliza-se particularmente a personagem Rosalina, do romance "A estória de Lélio e Lina", do livro No Urubuquaquá, no Pinhém, velhinha de raras qualidades, cujas falas são impregnadas de poesia e sabedoria. O seu relacionamento com um moço vaqueiro, que, ao encontrá-la pela primeira vez, já se sente atraído pelos seus poderes incomuns, é mostrado como belíssimo caso de profunda afeição entre uma anciã e um jovem.
Palavras-chave do autor:
amor e amizade
|
lirismo
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natureza
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velhice e juventude
|
vida rural
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11/16
A festa de Manuelzão
Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos
p. 85-95
Este estudo pretende discutir, dentro da estrutura do conto "Uma Estória de Amor", de João Guimarães Rosa, o papel e o significado de que se reveste a festa organizada na fazenda Samarra pelo seu protagonista. Mesclam-se, ao longo dos três dias de festa, o sagrado e o profano, ao mesmo tempo que se desenha um espaço ritual que leva Manuelzão ao confronto com seu destino.
Palavras-chave do autor:
festa popular
|
Guimarães Rosa
|
sagrado e profano
|
vida coletiva
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A dança dos títulos
Elizabeth Maria Ziani
p. 197-201
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Amor, medo e salvação: aproximações entre Valdomiro Silveira e Guimarães Rosa
Suzi Frankl SPERBER
p. 97-120
Valdomiro Silveira reduz sua narrativa "Salvação" à história de animais, sem ser uma fábula, e inclui-se no conjunto de obras que, para evitar a explicitação do erotismo, encobre o amor com medo. "A hora e vez de Augusto Matraga" não camufla o erotismo e dá sentido à personagem e ao texto, aproveitando como forma a saga nordestina (cordel), a história de vida de santos, o tema do "Judeu Errante" e a parábola. A força dos contos de Sagarana advém do sistemático aproveitamento dos pequenos gêneros, que se encontram na oralidade e que servem de base tanto para a produção, como para a recepção de textos ou de enunciações. A oralidade, que serve para mostrar o caipira de espiritualidade profunda, é também recurso manutensor do segredo religioso.
Palavras-chave do autor:
amor e medo
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formas simples
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Literatura Comparada
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oralidade
|
regionalismo
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Mots-valises: poeticidade da forma na obra de João Guimarães Rosa
Edna Maria F. S. Nascimento
p. 147-155
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15/16
A donzela guerreira de Homero a Guimarães Rosa
Tânia Rebelo Costa Serra
p. 181-188
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16/16
Página de rosto de Sezão (1937). Sagarana. Carta de João Guimarães Rosa a Harriet de Onís
p. 255-257
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