JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Diadorim
2006, n. 1
Artigos
1/4
Diálogos e travessias por veredas de um grande mundo: sertão
Amle Albernaz
p. 13-28
Em Grande sertão: veredas, Riobaldo nos guia por um paralelo de três travessias que se correspondem entre si e se revelam umas às outras: a viagem fatídica empreendida através do sertão, em seu aprendizado de jagunço, a travessia em direção ao conhecimento de si mesmo e a travessia da própria narrativa, na qual, na verdade, todas as outras travessias acontecem. Nosso objetivo é compreender a relação entre essas três travessias que se cruzam e entrecruzam ao longo da história, ao longo da vida do personagem. Para tanto, adentramos alguns problemas tematizados por Riobaldo e, por intermédio deles, procuramos entender o sertão.
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2/4
O narrador epilírico de "Campo Geral"
Ronaldes de Melo e Souza
p. 63-74
"Campo Geral" é o prólogo narrativo de Corpo de baile, porque contém o tema mitopoético da estória, o motivo da criança como símbolo do homem novo e o tom dominante do estilo narrativo das outras estórias. Na visão do menino Miguilim, o mundo existe para ser consumado na perfeição mágica da estória.
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3/4
A pedagogia ascensional das Primeiras estórias
Maria Lucia Guimarães de Faria
p. 29-45
As Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, são originais em dois sentidos: porque nenhuma outra se lhes assemelha e porque contêm sua origem em si mesmas. Como tais, suscitam a constituição de um homem novo e patrocinam a abertura de um mundo inédito. Sob as vinte e uma primeiras estórias, uma mesma estória abissalmente se conta, que diversamente se encena. Arvorando-se em torno da pergunta essencial que sepropõe na estória central do livro – “Você chegou a existir?” –, as estórias são atos genesíacos primordiais a partir dos quais forja o homem um si próprio, estabelecendo um “pacto de puro entusiasmo” com a vida, que é incessante invenção de novidade. As duas estórias escolhidas para interpretação – “Um moço muito branco” e “Tarantão, meu Patrão” – ilustram a pedagogia ascensional da poética rosiana e oferecem a oportunidade de se apresentar uma visão geral do conjunto do livro.
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4/4
A miragem ao alcance da vista: a identidade nacional em Grande sertão: veredas
Ricardo Ferreira do Amaral
p. 47-62
Este texto tece reflexões sobre o tema da identidade nacional e suas correlações com o romance moderno em Grande sertão: veredas, entendido como obra síntese do século XX na literatura brasileira. A investigação evita a perspectiva ontológica de uma identidade nacional definida em si própria. A identidade nacional é percebida sobretudo como uma construção discursiva, ficcional, plural, provisória e, principalmente, romanesca, pois é nesse gênero literário que encontra sua forma mais acabada e influente, já que seus pressupostos fundamentais são oriundos da narratividade e da ficcionalidade.
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