JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Scripta
2003, v. 7, n. 13
Artigos
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A história dentro da estória: a linguagem rosiana como mediação entre fato e ficto
Márcia Marques de Morais
p. 87-98
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Guimarães Rosa e Mia Couto, contradições da herança: a língua portuguesa como língua metafísica na criação literária
Ilza Matias de Sousa
p. 286-294
Segundo Guimarães Rosa “a língua é a única porta para a eternidade, mas infelizmente ela está oculta debaixo da montanha de cinza”. Minha intenção, nesta abordagem, é aproximar essa concepção rosiana ao trabalho de Mia Couto, estudando comparativamente o discurso ficcional desses fabulistas singulares, para estabelecer os elementos que fazem da linguagem exercida por cada um deles uma língua metafísica. Meu procedimento de análise será circunscrito às seguintes obras respectivamente: Tutaméia (Terceiras estórias), do autor brasileiro e Estórias abensonhadas, do autor de literatura africana, a fim de mostrar que em ambos a língua portuguesa inventa uma metafísica própria.
Palavras-chave do autor:
Estórias abensonhadas
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Língua metafísica
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Tutaméia
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