JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Nau Literária
jul. 2008 a dez. 2008, v. 4, n. 2
Artigos
1/5
Riobaldo rememorando para viver o que faltava
Rosilene Silva da Costa
p. 1-12
Este ensaio tem como objeto de estudo o romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Serão discutidos aspectos referentes ao processo de rememoração e autoconhecimento da personagem principal, Riobaldo. O ensaio será dividido em três partes, nas quais trabalharemos a constituição da identidade de Riobaldo, a sua velhice, e a narração de sua história.
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2/5
O mito do pacto em Grande sertão: veredas
Adriana Rodrigues Machado
p. 1-11
Este artigo visa apresentar algumas considerações sobre o mito do pacto em Grande Sertão: Veredas. Percorrendo desde a origem do mito fáustico, procuro analisar alguns elementos que revelam o caráter mágico do texto, tais como as ilustrações cabalísticas, os símbolos astrológicos, e algumas das leis do ocultismo, tendo como referência a Filosofia Hermética e a Síntese da Doutrina Secreta, de Helena Blavatsky.
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3/5
Diadorim: anjo ou demônio?
Cristiane da Silva Alves
p. 1-10
O objetivo deste ensaio é investigar em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, a personagem Diadorim, verificando sua influência sobre Riobaldo e o seu papel na sociedade patriarcal do sertão.
Palavras-chave do autor:
Diadorim
|
Grande sertão: veredas
|
personagens femininas
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4/5
Memórias de Riobaldo: travessia
Márcia Roque Marques
p. 1-16
O presente trabalho procura analisar a travessia empreendida por Riobaldo, no romance Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, em busca de sua verdadeira identidade. Tomou-se como foco principal somente a questão da transformação do personagem central ao longo da narrativa: do menino em jagunço, de Tatarana em Urutu-Branco e do Chefe em fazendeiro. Como ponto de partida, buscou-se analisar a construção da obra como autobiografia e a função da oralidade como forma narrativa. Como suporte ao relato em primeira pessoa e sua parcialidade do ponto de vista narrativo, buscou-se fazer um panorama do funcionamento e da funcionalidade da memória no processo de construção da identidade de um indivíduo. Ao final, foi feito um cotejo entre as abordagens da memória apresentadas e análises críticas já realizadas sobre a obra, mostrando a transformação de Riobaldo e sua travessia interior.
Palavras-chave do autor:
autobiografia ficcional
|
Grande sertão: veredas
|
Riobaldo
|
travessia
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5/5
Um romance para Riobaldo ou os romances do Brasil
Vera Haas
p. 1-15
A idéia de agon e de diálogo entre obras da literatura brasileira deve orientar a interpretação de nossa historiografia no que se refere à produção de escritores como Alencar, Guimarães Rosa e Machado de Assis. A mudança de perspectiva no que se refere à aceitação de um sistema literário forjado pela semelhança entre autores demonstra que a predileção autoral e crítica por romances regionalistas, freqüentes na história da literatura brasileira, só pode ser efetuada por meio de uma perspectiva pós-moderna. A compreensão da história da literatura brasileira passa pelo deciframento de um sistema forjado pela dessemelhança.
Palavras-chave do autor:
Brasil
|
historiografia
|
museografia
|
Narrador
|
personagem
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