JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Aletheia
jul. 2006 a dez. 2006, n. 24
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A travessia de "Riobaldo Rosa", no
Grande sertão: veredas
, como um processo de individuação
Tânia Rebelo Costa Serra
p. 69-80
Este trabalho tem por objetivo retomar obra de 1990, intitulada Riobaldo Rosa, a vereda junguiana do Grande sertão, a fim de evidenciar a hipótese de que o romance de João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas comporta uma interpretação junguiana. Essa hipótese visa a demonstrar que a viagem de Riobaldo, o protagonista do romance, pode ser analisada como um processo de individuação, com as suas diferentes etapas. A fim de facilitar a leitura, este artigo virá seguido de um glossário dos principais conceitos de Carl Jung usados no texto. Por fim, é necessário ter em mente que se trata de um trabalho de crítica literária, e não de psicologia, o que necessariamente implica ser o processo de individuação nele tratado um processo finito, pertencendo àquele personagem específico, e que se encerra no final da narrativa, ao contrário do de uma pessoa de carne e osso, para a qual a individuação é um processo em perene renovação.
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