JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Literatura e Sociedade
2015, n. 20
Artigos
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"Partida do Audaz Navegante", de Guimarães Rosa: ressonâncias odisseicas, em clave minimalista
Adélia Bezerra de Meneses
p. 55-66
A proposta é estudar a reapropriação, em clave minimalista, que Guimarães Rosa faz desse “capital cultural” que é a Odisseia, abordada aqui enquanto matriz do romance de aventuras e do romance de amor. Flagra-se um processo de estilização, miniaturização, estranhamento e carnavalização em “Partida do Audaz Navegante”, conto que fornece a oportunidade para uma reflexão sobre a arte enquanto sucedâneo do brincar infantil, bem como para o tratamento de questões fundamentais: a relação entre literatura e vida, a eficácia psíquica do narrar, a vida enquanto travessia (vita/via), desejo x necessidade, encontro dos contrários. Além disso, procede-se a um contraponto com Fernando Pessoa e com Caetano Veloso (“Os Argonautas”).
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Língua de onça: onomatopeia e legibilidade em "Meu tio o Iauaretê", de Guimarães Rosa
Clara Maria Abreu Rowland
p. 107-114
A partir da correlação estabelecida por Gianfranco Contini e Giorgio Agamben a propósito da poesia de Pascoli entre uma “língua morta” e onomatopeia, o presente ensaio pretende reler o problema da legibilidade no conto “Meu tio o Iauaretê” de Guimarães Rosa, argu- mentando que a sobreposição indistinta entre tupinismos e onomatopeias que pauta a língua de onça do narrador é o ponto extremo de uma poética da ilegibilidade que atravessa toda a obra de Guimarães Rosa.
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