JOÃO GUIMARÃES ROSA
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2021, n. 18
Artigos
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Diadorim, o menino iniciante de Riobaldo: um diálogo com o Grande-Mestre Bené
Elielson de Souza FIGUEIREDO
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MEDEIROS, Adonai da Silva de
p. 604-623
O presente trabalho tem por objetivo apresentar um breve resultado da fundamentação e aplicação da categoria, de cunho ontofenomenológica, intitulada “apreensão-dos-afetos”, a qual teve sua origem a partir da leitura de Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa (2015). Para tanto, concentraremos nossa atenção em um momento específico do romance, o qual se refere à travessia primeira de Riobaldo, tendo no Menino-Diadorim o ponto de iniciação de sua jornada. A categoria em questão teve sua fundamentação teórica, principalmente, pautada nos estudos ontológicos de Sartre (2002), porém, neste trabalho em especial, teremos os ensaios de Benedito Nunes (1992, 2013a) como guia, de vez que o filósofo representa um dos principais elos entre teoria filosófica e interpretação literária. A apreensão-dos-afetos revela-se a partir dos vestígios linguísticos que Riobaldo deixa durante o ato de narrar os afetos apreendidos quando menino, registrados a partir dos acontecimentos do início de sua travessia ao demonstrar suas impressões, percepções, reflexões sofridas/realizadas e o modo como comportou-se diante do menino-Diadorim. Travaremos o diálogo com Benedito Nunes sobre três perspectivas: a busca de Riobaldo pela Unidade primeira; um norte para a fundamentação da categoria; a aplicação da categoria ao romance, tendo como guia a interpretação de Benedito Nunes (2013a).
Palavras-chave do autor:
Apreensão dos afetos
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Benedito Nunes
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Grande sertão: veredas
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Ontofenomenologia
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Ponto de iniciação
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Patriarcado devorado: leitura de "Esses Lopes", de João Guimarães Rosa
SIMONETTE, Lucas
p. 624-640
Partindo de uma perspectiva que articula literatura e sociedade, o objetivo deste texto é analisar a figuração literária do patriarcado brasileiro no conto “Esses Lopes” presente no livro Tutameia, de João Guimarães Rosa. O patriarcado, entendido como estrutura de poder que mescla a dimensão familiar à social, surge no Brasil Colônia e toma outras formas, conforme as demandas da modernidade. “Esses Lopes” apresenta o patriarcado do ponto de vista de uma mulher que mata os violentos esposos. Os meios pelos quais ela comete os assassinatos expõem o papel histórico da mulher na sociedade patriarcal. A postura transgressora da protagonista se expressa simbolicamente na devoração, imagem que conjugará, ao mesmo tempo, o poder da palavra e os artifícios caseiros. Este artigo expõe alguns apontamentos alcançados na pesquisa de mestrado que investiga o mesmo tema também em outros dois contos: “Nada e a nossa condição”, de Primeiras Estórias, e “A volta do marido pródigo”, de Sagarana.
Palavras-chave do autor:
Esses Lopes
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João Guimarães Rosa
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patriarcado
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