JOÃO GUIMARÃES ROSA
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RevLet - Revista Virtual de Letras
2020, v. 12, n. 2
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Heterogeneidade enunciativa: o jogo de vozes na carta de J. Guimarães Rosa a João Condé, revelando os segredos de
Sagarana
Ana Carolina Correia Almeida
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Fernanda Habaeb Pinto Moreira
p. 100-119
Este artigo objetiva analisar a heterogeneidade enunciativa encontrada na carta de J. Guimarães Rosa a João Condé, revelando segredos de Sagarana. O estudo orientouse a partir dos pressupostos teórico-metodológicos de Jaqueline Authier-Revuz, tendo como suporte o conceito de heterogeneidade enunciativa, concepções de sujeito e de sua relação com a linguagem e a noção de interdiscurso para designar a exterioridade das formações discursivas na obra de Pêcheux. A preocupação foi fundamentada no modo como os diferentes sujeitos se movimentam, isto é, se constituem no discurso, sendo interpelados pelo outro. Elegemos, como corpus desta análise, trechos da carta em que o escrevente permitiu escapar, linguisticamente, os atravessamentos discursivos e imprimiu marcas da intersubjetividade na escrita, a respeito da própria formação discursiva, da percepção de mundo, da gente do interior, de sua escrita e os impactos desses aspectos subjacentes à constituição do próprio sujeito-autor. Tais discursos, observado seu funcionamento de natureza social, constroem-se na interlocução entre os sujeitos, o contexto histórico social e ideológico que se tornam constitutivos na relação de sentidos provocados pela concepção que se instaura.
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