JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Revista da Anpoll
2008, v. 2, n. 24
Artigos
1/12
Do arriscado gesto especular: o si-mesmo entre miragens, no espelho de Rosa
Joana Luíza Muylaert Araújo
p. 311-331
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2/12
A relação entre o verbal e o não-verbal em Guimarães Rosa: um gesto de leitura sobre "Substância"
Carmen Lúcia H. Augustin
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Eduardo Alves Rodrigues
p. 199-228
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3/12
Frente a "O espelho" de Machado e de Guimarães Rosa
Edna Maria F. S. Nascimento
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Maria Célia de Moraes Leonel
p. 275-292
Embora a crítica machadiana e a rosiana já tenha se debruçado sobre essas narrativas, isoladamente, ou por meio de comparação, acreditamos haver alguns aspectos desses contos que merecem ser ainda explorados. Assim, o artigo propõe-se a comparar os dois contos homônimos de Machado de Assis e de Guimarães Rosa, procurando observar os pontos de convergência e os de divergência no que diz respeito à importância das narrativas na produção de cada um dos escritores, na concepção sobre o tema, na construção da história, na escolha dos narradores.
Palavras-chave do autor:
comparação
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conto
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João Guimarães Rosa
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Machado de Assis
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O espelho
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Literatura Comparada
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4/12
O estranho cômico em Tutaméia
Jacqueline Ramos
p. 149-175
Em Tutaméia, Guimarães Rosa propõe e experimenta um recorte muito peculiar do cômico, cuja função não seria a de causar o riso, mas a de dar acesso a "novos sistemas de pensamento". O cômico, infiltrado em vários planos da obra, cumpre inúmeras funções. Uma delas seria a de revelar o engano de raciocínios e valores viciados, já que alarga as possibilidades de representação ao incorporar "outras lógicas", normalmente banidas do pensamento sério, como no caso do louco, da criança, do criminoso etc. A questão da comi- cidade ganha extraordinária complexidade na obra, confundindo-se muitas vezes com outros procedimentos (o estranhamento, a ironia, o grotesco, por exemplo).
Palavras-chave do autor:
comici- dade
|
cômico
|
estranhamento
|
Guimarães Rosa
|
Tutaméia
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5/12
Faces filosóficas de "O espelho" de J. G. Rosa
Luiz Rohden
p. 333-356
A hipótese que procuraremos explicitar, justificar e funda- mentar neste artigo é a de que os escritos de João Guimarães Rosa são tramados por fios filosóficos a tal ponto que, neles, não raramente, os limites entre filosofia e literatura esvaem-se. Seus contos são filosóficos na medida em que sempre dão o que pensar, lançam perguntas e escavam as potencialidades e as profundezas da alma humana, o que o conto "O espelho" reflete paradigmaticamente.
Palavras-chave do autor:
espelho
|
existência
|
experiência
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hermenêutica
|
narração
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6/12
Alienados e Darandins: Fronteiras (desidentitárias nos contos de loucos de Rosa e Machado)
Ravel Giordano Paz
p. 357-381
O trabalho realiza um percurso comparativo por três contos que têm figuras de loucos em seu centro – “Darandina” e “Sorôco, sua mãe, sua filha”, de Guimarães Rosa, e “O alienista”, de Machado de Assis –, discutindo as formas que a loucura assume neles e suas relações com a idéia e as demandas de uma certa coletividade, sobretudo a dupla e instável necessidade de romper e manter os limites identitários da dita “normalidade”.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
literatura brasileira comparada
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Loucura
|
Machado de Assis
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7/12
Zagaia na orla das identidades: Mímesis e desconstrução em "Meu tio e o Iauretê"
Rodrigo Guimarães
p. 177-197
Este ensaio busca situar, minimamente, os alcances e os limites de conceitos como mímesis, estrutura e desconstrução, bem como outros processos de representação que mobilizam a palavra literária no conto “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa. Utilizou-se como referencial teórico-metodológico as formula- ções de Luiz Costa Lima, sobretudo o seu conceito de mímesis da produção, e as reflexões de Julia Kristeva e de Jacques Derrida, especialmente as formulações que deslocam a fixidez da concepção de estrutura e de sua servilidade à metafísica do sentido
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8/12
Os desvaneios de Soropita em Dão-lalalão: Uma abordagem psicanalítica
Maria Cristina Vianna Kuntz
p. 229-242
Em Dão-lalalão, Soropita apresenta-se mergulhado em devaneios. As vozes deste e as do narrador alternam-se, assim como o espaço ficcional e o espaço psicológico, fruto da imaginação do protagonista. Desenrolam-se, pois, duas ações: no plano ficcional e no plano psicológico, isto é, nos devaneios e lembranças de Soropita. O devaneio é um estado psíquico entre o sono e a vigília que apresenta as mesmas características do sonho. O exame desses elementos psicanalíticos – os devaneios e as lembranças –, segundo os estudos de Freud e Lacan, conduzirá o leitor a camadas mais profundas da compreensão do texto roseano.
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9/12
O simples complexo e vice-versa
Adriana Monfardini
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Mirian Rose Brum de Paula
p. 243-271
Aliando instrumentos de análise dos campos da Lingü- ística e da Literatura, procuramos identificar e compreender as leis que regem a construção do conto “Famigerado”, de João Guimarães Rosa. Tentamos compreender como o leitor reconstitui essa “estória”, dado que, a despeito das dificuldades que o texto roseano lhe impõe, ele a apreende de maneira coerente, apoiando-se no que parece simples e familiar para ultrapassar o que é complexo e estranho. Para tanto, focalizamos as dimensões temporais e demais elementos que auxiliam a legibilidade do texto.
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10/12
Processos de criação e projeções identitárias: Machado de Assis e Guimarães Rosa
Rubens Alves Pereira
p. 383-403
Machado de Assis e Guimarães Rosa são duas personalidades literárias, dois estilos bastante distintos, seja na concepção de linguagem, seja na visão de mundo. Aproxima-os, contudo, o engenho e arte na ativação das forças expressivas do texto, revelando domínio pleno da língua portuguesa e das modalizações da linguagem literária. No desdobramento de tais questões, farei uma apreciação crítica dos contos homônimos “O espelho”, de Machado e Rosa, atualizando, com isso, traços recorrentes dos referidos contos no contexto de suas obras.
Palavras-chave do autor:
“O Espelho”
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estilos
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Guimarães Rosa
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Machado
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11/12
André Luís Gomes entrevista Alaor Barbosa
Alaor Barbosa
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André Luís GOMES
p. 407-410
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12/12
Campo Geral transmuta-se em Mutum
Julliany Mucury
p. 413-419
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