JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Aletria: Revista de Estudos de Literatura
2011, v. 21, n. 3
Artigos
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De animais e de literatura: Rosa, Kafka e Coetzee
Eneida Maria de Souza
p. 83-90
A intenção em colocar os textos em confronto obedece à proposta de desdobramento dos temas aflorados pelo Diário de guerra, de Guimarães Rosa, pela coincidência verificada, no conto de Kafka e no texto de Coetzee, a respeito das experiências científicas relativas à evolução da espécie: em Kafka, essas experiências sofrem o processo de metaforização; em A vida dos animais, são documentados e discutidos de forma irônica e sob vários pontos de vista.
Palavras-chave do autor:
animais
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diário
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experiências científicas
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Guimarães Rosa
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literatura
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Apresentar o irrepresentável: paisagem com bois e vaca amarela
Paula Glenadel
p. 111-119
Aproximar o conto de Guimarães Rosa “Conversa de bois” (Sagarana, 1946) do quadro Vaca amarela (1911), de Franz Marc,pintor expressionista ligado ao movimento Der Blaue Reiter,significa repensar a representação dos animais, forçando os limites do comentário batailliano sobre a “mentira poética da animalidade” até fazer da poesia o lugar de uma verdade ética da hospitalidade com a qual se dá acolhida ao totalmente outro. Essa verdade se manifesta como exigência do impossível, como no dito de Derrida: “Um ato de hospitalidade só pode ser poético.” No conto, coexistem estruturas mais tradicionais de representação com a tentativa poética de encontrar, através da plasticidade da linguagem, algo que seria traço irredutível dos bichos; no quadro, a representação da vaca vista de fora se mistura ao cromatismo em amarelo com o qual o pintor busca apresentar poeticamente algo do afeto dos bichos em sua “visão de mundo”.
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