JOÃO GUIMARÃES ROSA
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2007, n. 25
Artigos
1/12
O pacto social em Grande Sertão: Veredas: a ética do provisório
Leonardo Vieira de Almeida
p. 97-116
Um tema importante do romance de João Guimarães Rosa é a tentativa de se realizar um gesto fundador que erradique os conflitos do sertão. Mediante uma análise do empreendimento fáustico que, desde Adão até o herói goetheano, apresenta um caráter positivo, pressupondo um sujeito pleno, dotado de vontade, consciência, proporemos que o fator principal que move Riobaldo na realização do pacto é o indeterminismo. Seguindo essa linha, abordaremos a cisão do mito de Fausto na passagem do século 19 para o século 20, que substitui a conquista de uma obra civilizadora e progressista pelo ceticismo e a ironia. Nesse sentido, o gesto efetuado nas Veredas-Mortas, assumindo como uma de suas vertentes a extinção da barbárie jagunça, encontra após derrota dos Judas a contraparte do anti-belicismo. O velho fazendeiro Riobaldo, senhor de terras, tendo por empregados seus antigos jagunços, vive em tenso equilíbrio, ameaçado a cada instante por uma nova irrupção da maldade. Por sinal, todos os outros chefes jagunços, Medeiro Vaz, Joca Ramiro, Zé Bebelo não conseguem se apoiar em nenhum princípio fundador que potencialize os objetivos do pacto social.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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hermenêutica
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Mito de Fausto
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Pacto social
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Semiótica
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2/12
O tecido da festa de Manuelzão
Ude Baldan
p. 207-222
O objetivo deste texto é o de estudar a novela "Uma estória de amor (Festa de Manuelzão)" de João Guimarães Rosa, considerando a teoria das funções da linguagem de Roman Jakobson como um suporte teórico em condições de dar a ver a organização interna da obra, sua possível operacionalização, e os efeitos de sentido por ela produzidos.
Palavras-chave do autor:
efeitos de sentido
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funções da linguagem
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Guimarães Rosa
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Roman Jakobson
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Semiótica
|
teoria da literatura
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3/12
Transcendência do regional e modo de ser jagunço: observações de Antonio Candido sobre Grande Sertão: Veredas
Danielle Corpas
p. 65-85
O artigo procura assinalar duas das principais contribuições de Antonio Candido para uma discussão que recaia, ao mesmo tempo, sobre a forma do romance Grande sertão: veredas e sobre formas políticas e sociais marcantes na história do país.
Palavras-chave do autor:
Antonio Candido
|
Grande sertão: veredas
|
João Guimarães Rosa
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4/12
A narrativa poética de Guimarães Rosa: uma leitura de "Nada e a nossa condição"
Monica De Oliveira Faleiros
p. 159-169
Neste artigo propõe-se uma leitura do conto de Guimarães Rosa "Nada e a nossa condição" à luz da teoria da narrativa poética de Jean Yves Tadié.
Palavras-chave do autor:
gênero
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Guimarães Rosa
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mito
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narrativa poética
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5/12
A crítica alegórica de Grande Sertão
José Antonio Segatto
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Maria Célia de Moraes Leonel
p. 141-157
Como têm sido publicados, em número crescente, trabalhos baseados na noção/conceito de alegoria sobre a obra rosiana, dos quais alguns têm tido repercussão e visibilidade nos meios acadêmicos - pela seriedade e também pela originalidade com que analisam seu objeto -, examinamos três estudos que tratam a obra de Guimarães Rosa, sobretudo Grande sertão: veredas, como alegoria histórico-política e social do Brasil: de Heloisa Starling, de Willi Bolle e de Luiz Roncari, que, recentemente, sobretudo os dois últimos, publicaram estudos alentados nessa direção. Esses autores têm procurado realizar uma reinterpretação de Grande sertão: veredas a partir da concepção de alegoria, em especial, a de Walter Benjamin, estabelecendo um paralelismo entre o romance rosiano e estudos de historiadores e sociólogos como Oliveira Vianna, Caio Prado Jr., Sérgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro, Gilberto Freyre. Trata-se de leitura que tem raízes, principalmente, nos ensaios de Antonio Candido e de Walnice Nogueira Galvão e que, pelo modo de interpretar a relação realidade/obra de fi cção, traz implicações que merecem ser discutidas.
Palavras-chave do autor:
alegoria
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Crítica
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Grande sertão: veredas
|
João Guimarães Rosa
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6/12
Rapsódia do pantanal
Edna Maria F. S. Nascimento
p. 87-95
O artigo propõe mostrar, a partir da leitura do texto "Ao Pantanal", de Guimarães Rosa, como a presença desta região brasileira impregna o narrador- protagonista que relata a "rapsódia de percepções" que vivenciou quando da sua travessia. A concretude e condensação da linguagem inscrevem esse texto rosiano no universo do mito.
Palavras-chave do autor:
extensidade
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intensidade
|
mito
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Percepção
|
texto rosiano
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7/12
Cosmopoesia e mitopoesia no recado de Rosa
Antônio Donizeti Pires
p. 15-38
Este trabalho objetiva, em primeiro lugar, tecer algumas considerações gerais sobre o ciclo de novelas Corpo de baile, publicado por João Guimarães Rosa em janeiro de 1956. Em seguida, no contexto da obra ? aqui considerada como uma representação moderna do topos milenar da máquina do mundo ?, tenciona-se avaliar criticamente a novela ?O recado do morro?, aplicando-se à análise conceitos como mitopoesia, cosmopoesia e alegoria.
Palavras-chave do autor:
alegoria
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cosmopoesia
|
intertextualidade
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mitopoesia
|
narrativa brasileira
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tematologia
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tópica
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8/12
O cão do sertão no arraial do ão
Luiz Roncari
p. 117-139
O trabalho tem dois planos. Um primeiro, temático, versa sobre a figura do valentão (ou do jagunço), como um instrumento de que se aproveita, de início, o poder privado dos coronéis e grandes proprietários para afirmá-lo, e, depois, o próprio Estado para combatê-lo. Para isso foi decisivo o estudo do valentão na novela, ou seja, de seu protagonista, Soropita. E, um segundo plano, agora intrinsecamente ligado à forma de composição, que é o estudo voltado para a especifi cação de como se dá na novela a relação entre o mito e a história. Parto do princípio de que não basta dizer que ambos estão presentes na obra, mas como eles se combinam e se relacionam, de um modo tenso, como o existente entre a universalidade e a particularidade, de tal modo que uma tende a substituir a outra.
Palavras-chave do autor:
João Guimarães Rosa
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literatura e história
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prosa moderna brasileira
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9/12
Considerações sobre Corpo de Baile
Claudia Campos Soares
p. 39-64
O presente trabalho apresenta algumas reflexões sobre o conjunto de novelas de Guimarães Rosa intitulado Corpo de baile a partir de concepções míticas e místicas de origens diversas ? algumas delas apontadas como suas fontes pelo próprio autor ? e da consideração de questões histórico-sociológicas que se colocavam para os intelectuais brasileiros no tempo da formação do escritor e da publicação do livro.
Palavras-chave do autor:
concepções mítico-místicas
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Corpo de Baile
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história
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João Guimarães Rosa
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10/12
Entre a chuva e o estio ou como narrar a dor na infância
Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite
p. 197-206
Todos sabemos, por observação ou por própria experiência, que é um mito considerar a infância como um tempo de plena harmonia, como se a felicidade fosse condição obrigatória no cotidiano dos pequenos; todos sabemos quão intensa pode ser a dor no horizonte restrito da dependência. Neste artigo, pretende-se traçar um paralelo entre o modo como duas crianças, diferentes, mas em certo sentido bem próximas, uma menina e um menino, vivenciam e enfrentam a experiência da morte. A análise focará o comportamento dos narradores em "Manuela em dia de chuva", de Autran Dourado, e "Campo geral", de Guimarães Rosa, em especial no momento em que se apresenta o confronto com a perda irreparável do irmão, que protegia e orientava. Experiência da dor, fonte de aprendizado, passagem da infância à maturidade.Tristeza e alento, formas de narrar a solidão e o desamparo, mas também de celebrar, no Mutum ou na casa da família, a força da vida, que continua.
Palavras-chave do autor:
Autran Dourado
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Guimarães Rosa
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humor
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infância
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literatura brasileira
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Narrador
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11/12
(Pós)Narrativa poética: os níveis metafóricos de Grande Sertão: Veredas
Robson Coelho Tinoco
p. 171-195
A produção de uma obra literária de valor, criada na intersecção de necessidades pessoais e coletivas, compõe-se por informações originais trabalhadas, sobretudo, metaforicamente. Tais informações representam um processo de revelação de idéias que tende a ser mais criativo quanto mais ousado e inovador for o texto. Essa ousadia e inovação são fatores que, a depender da intenção ético-estética de um autor como Guimarães Rosa, marcam a narrativa proposta no Grande sertão: veredas. Este, mesmo que complexamente produzido sob a óptica de uma dada construção fi gurativa, revela-se amplo e atraente em seus níveis de linguagem literária, apresentando o conteúdo fi ccional ao longo de páginas de pura poesia narrativa metafórica.
Palavras-chave do autor:
Metáfora
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Narrativa
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níveis
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processo
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12/12
Horst Nitschack e a tradução de Tutaméia ao alemão
Gilca Machado Seidinger
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Horst Nitschack
p. 225-231
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