JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Aletria: Revista de Estudos de Literatura
1996, v. 4
Artigos
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Mudança de mapa, mudança de território na comunidade imaginada de João Rosa
Marli Fantini Scarpelli
p. 159-168
Este trabalho pretende demonstrar que, na novela "Uma estória de amor", de João Guimarães Rosa, a geografia simbólica se desloca, provocando o esboroamento das noções holísticas de territoriedade. Ao encenar, na novela, uma travessia poética, João Rosa insere a paisagem cerrada do sertão no seu modelo de universo: um sertão multicultural, seu império suevo-latino. Na constelaridade vertiginosa da narrativa/festa/viagem, as estórias proliferam e se intercambiam umas às outras, nada deixando fixar. A comunidade imaginada do autor -a partir da negociação das diferenças -interrompe o continuum da cultura, inscreve-se numa cartografia imaginária, para inaugurar um novo território.
Palavras-chave do autor:
diferença
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festa
|
FRONTEIRA
|
território
|
viagem
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Com quantos paus se faz uma canoa?
Mariângela de Andrade Paraizo
p. 147-158
Neste texto, pretendo trabalhar com o conto "A terceira margem do rio", no contexto do livro Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa, confrontando-o com o filme de Nelson Pereira dos Santos e a música de Milton Nascimento e Caetano Veloso, ambos com o mesmo nome. Os três trabalhos nos mostram o efeito de repetição no processo narrativo.
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