JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Moara
2012, n. 37
Artigos
1/1
O insólito e as espacialidades moventes: uma análise do devir-animal em Axolotes, de Cortázar
Marisa Martins Gama-Khalil
p. 112-121
O estudo parte da análise do conto “Axolotes”, de Julio Cortázar, com o objetivo de demonstrar a relação entre a constituição do fantástico e a construção das espacialidades da obra, espacialidades, como a dos corpos do narrador e do axolote, verificando como tais corpos situam-se como espaço de devir. Para iluminar a análise, também enfocaremos alguns aspectos do conto "O espelho", de João Guimarães Rosa, e das narrativas “Um animal sonhado por Kafka” e “A bao a qu”, inseridas em O livro dos seres imaginários, de Jorge Luis Borges e Margarita Guerrero. O processo metamórfico que ocorre nas narrativas supracitadas pode ser entendido como exercícios de animalidade que são desencadeados pelas personagens no sentido de testar os limites entre a razão e a imaginação, entre o real e o irreal.
Palavras-chave do autor:
devir-animal
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Espaço
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Fantástico
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