JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Fólio : Revista de Letras
2015, v. 7, n. 2
Artigos
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Quando o poder seco é que vale: literatura e história em Hobsbawm e em Guimarães Rosa
Everton Farias Teixeira
p. 625-646
Baseado em um estudo comparativo do romance de João Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas (1956) e da produção teórica do historiador Eric Hobsbawm, este exame pretende demonstrar como a história ocidental infiltra-se na particular inscrita nas páginas desse autor brasileiro. Desta forma, percebe-se na produção de Rosa uma leitura que relaciona a literatura e a história inscrevendo discretamente algumas passagens do Século XX em seu remoto sertão. Como este espaço surge nas páginas rosianas como uma metonímia de todos os lugares e não como uma espécie de saudosismo sertanejo deste ficcionista, exemplos dessa ressonância da história ocidental abundam em Grande sertão: veredas como os grandes fenômenos apontados por Hobsbawm vivenciados no século passado: a emancipação feminina e a crítica aos modelos liberais originando os grupos de celerados indômitos e as práticas de barbárie, ambos de extrema relevância tanto para a obra rosiana, quanto para parte do trabalho deste intelectual britânico.
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