JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Em Tese
2016, v. 22, n. 1
Artigos
1/12
A poética moderna em "A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa
Bárbara DelRio Araújo
p. 10-20
Este trabalho tem o objetivo de apresentar o conto “A Terceira Margem do Rio” à luz da poética moderna. Para isso, é proposta uma pequena revisão da fortuna crítica da obra a fim de mostrar as suas limitações e a pertinência do caráter moderno nessa narrativa. A intenção é demonstrar o lugar de indeterminação da obra em que se apresenta um aspecto e seu contrário, impedindo qualquer fixação normativa de sentindo.
Palavras-chave do autor:
"A Terceira Margem do Rio"
|
Indeterminação
|
Poética moderna
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2/12
A questão do mal em
Grande Sertão: Veredas
: um diálogo entre Tomás de Aquino e o jagunço Riobaldo
Roberto Antonio Penedo do Amaral
p. 21-30
O artigo apresenta um diálogo entre as especulações mítico-religiosas de Riobaldo, o herói de Grande Sertão: Veredas, obra maior do escrito mineiro João Guimarães Rosa, e as considerações teológico-filosóficas de Tomás de Aquino acerca da questão do mal.
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3/12
Buda entre buritis: presença de elementos budistas em "Minha gente"
Bruno Mazolini de Barros
p. 31-40
Partindo de elementos orientais e budistas presentes na obra João Guimarães Rosa e de indicações sobre o tema na própria fortuna crítica do autor mineiro, este estudo busca analisar de que maneira referências budistas são utilizadas no conto “Minha gente”, de Sagarana. A investigação desse tópico no texto — uma citação atribuída ao Buda sobre uma técnica de meditação e seus efeitos — é feita considerando o que Francis Utéza explicita sobre a composição de elementos metafísico-religiosos em textos do autor mineiro, na forma como eles coexistem com elementos regionalistas. Além disso, busca-se demonstrar a função que esse dado budista possui na narrativa.
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4/12
Corpo de baile, João Guimarães Rosa & forma trina-unitária
Rafael Fava Belúzio
p. 41-65
Tremem triângulos nas tramas; João Guimarães Rosa, suas fontes, seus estilos, seus leitores; meu ensaio três vezes recortado. No escritor mineiro, segundo a tradição crítica, tudo é e não é; esse ponto crucial do autor cruza com a noção crucial de Trindade, de modo que se pode notar a dor, o sofrimento e a agonia da influência; no meio do redemoinho. Por isso este trabalho se volta, principalmente, para a avaliação das formas pelas quais Rosa internaliza o procedimento trino-unitário tanto em sua poética geral, quanto em Corpo de Baile e em "Buriti".
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5/12
Corpos do baile, signos do erótico: a recepção crítica de "Buriti"
Brenno Carriço
|
Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
p. 66-85
Este estudo visa à compreensão de “Buriti”, novela de João Guimarães Rosa (1908-1967), a qual integra o volume Corpo de baile (1956), numa perspectiva dialógica, que privilegia a relação entre a obra literária e o leitor, bem como as suas implicações sobre a história recepcional. Dessa forma, a investigação empreendida neste artigo indicia as orientações teórico-metodológicas da crítica, para, com isso, referir as disparidades entre os diversos horizontes interpretativos da trama em pauta, os quais, sob os mais variados aspectos, renovam os estudos rosianos.
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6/12
Descaminhos da memória: a construção do relato em
Corpo de baile
Edinilia Nascimento Cruz
p. 86-94
Este texto propõe uma discussão acerca da construção do relato ficcional do vaqueiro Grivo, personagem viajante da novela “Cara-de-Bronze”. Busca-se analisar o processo de elaboração estética no entrelaçar da dupla viagem, a que ocorre no plano físico e simbólico, e os artifícios do exímio narrador-vaqueiro na inverossímil busca do “quem das coisas”. Em Corpo de baile (1956), cada novela evidencia uma situação em que a viagem constitui um recurso primordial para se explorar as potencialidades da travessia no imaginário sertanejo. Com a novela “Cara-de-Bronze”, o ato de viajar e o viajante fundem-se com a própria busca da poesia e do fazer poético. Nesta perspectiva, a travessia é ponte para a linguagem, é o sentido que se produz entre a palavra e o vazio nesse movimento em que o texto se coloca. A viagem de Grivo aponta para um percurso não convencional legitimado pela contingência simbólica da palavra.
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7/12
Os pobres no sertão dos doutores (Notas sobre Tutaméia 2)
Danielle Corpas
p. 132-143
O artigo discute a representação literária do processo de modernização no Brasil de meados do século XX no último livro publicado por Guimarães Rosa (Tutaméia, 1967).
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8/12
Um diálogo sobre Rosa: entrevista com Clara Rowland
Clara Maria Abreu Rowland
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Josué Borges de Araújo Godinho
p. 167-173
Meu primeiro contato com Clara Rowland aconteceu quando, em 2014, pleiteava eu uma bolsa de doutorado sanduíche na Universidade de Lisboa e, como a pretendia como tutora/co-orientadora, apresentava-lhe um projeto de investigação sobre a escrita da violência em Rosa e que tentava unir este a Derrida, a bolsa não vingou, mas o contato e o projeto, estes, sim. Na entrevista que se segue, conversamos sobre a recepção, ou (não)recepção da literatura de Rosa e da literatura brasileira em Portugal, mas, principalmente, sobre um modo diverso de se ler e receber o texto rosiano. Deixemos, pois, falar o diálogo.
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9/12
De temulências e escritura
Joelma Rezende Xavier
p. 174-178
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10/12
Imagens do
Grande sertão
Arlindo Daibert
p. 186-193
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11/12
Sujeito oculto: na rota de Guimarães Rosa (2011) - 26:13
Sílvio Tendler
p. 203-204
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12/12
Poemas desentranhados de "Dão-Lalalão"
Marcello Mello
p. 205-207
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