JOÃO GUIMARÃES ROSA
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AISTHE
2011, v. 5, n. 7
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1/1
Gilles Deleuze e Guimarães Rosa, uma conexão entre filosofia e literatura: o devir, o duplo e a metamorfose
Jairo Dias Carvalho
p. 27-40
O texto pretende compreender o processo de metamorfose sofrida pela personagem Riobaldo na obra Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa a partir das ideias deleuzianas de Corpo Sem Órgãos – Plano de Imanência, e dos conceitos de devir e multiplicidade. Deleuze identifica os diversos devires ou os estados intensivos a processos de metamorfoses ou de variação de multiplicidades. A cada vez ocorrem afetos que determinam no Corpo Sem Órgãos um “eu” sempre em devir. Tornar-se diabólico, no caso de Riobaldo, significa, então, estar no limiar da afetabilidade do diabo. Riobaldo adquire qualidades novas e novas relações de movimento a partir do pacto com o diabo. É esse tornar-se diabólico, então, a metamorfose de Riobaldo. A relação de Riobaldo com o diabo é uma dessas experimentações onde são produzidos os atributos do Corpo Sem Órgãos. O pacto de Riobaldo é, então, um devirdiabólico.
Palavras-chave do autor:
Deleuze
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Devir
|
estética
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Guimarães Rosa
|
Metamorfose
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