JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Número/Exemplar de periódico
Paralellus
2016, v. 7, n. 14
Artigos
1/1
De Diadorim à Deodorina da Fé: metáforas da religião em
Grande sertão: veredas
Cristiano Santos Araújo
p. 139-154
Pretendemos neste artigo, em primeiro lugar, entender o pensamento religioso do autor e do narrador de Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa e Riobaldo, propondo uma nova abordagem do nome Diadorim/ Deodorina, reabrindo novas discussões sobre o foco de estudos metafísicos e religiosos na obra Rosiana. Em segundo lugar, desejamos identificar no nome Diadorim/ Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins como personagem único e figural da co-existência do demo e de Deus na vida de Riobaldo. E por último, perceber que os múltiplos “Dês”: Deus, Demo e Diadorim, Deodorina da Fé são o percurso do ser-tão humano, homem humano ambíguo, divino e diabólico em Grande Sertão: Veredas. Dentro da produção literária de João Guimarães Rosa, especificamente em Grande Sertão: Veredas, investigaremos a figura do ambíguo personagem Diadorim como um postulado metafísico-religioso, uma metáfora do santo (divino) e do profano (diabólico) para Riobaldo em suas memórias de morte e(m) vida. Baseamo-nos no conceito de Metáfora proposto pelo filósofo francês Paul Ricoeur. Além de autores da extensa fortuna crítica sobre Guimarães Rosa, tais como: Augusto de Campos, Eduardo F. Coutinho, Francis Utéza, Kathrin Holzertmayr Rosenfield, Heloisa Vilhena de Araújo, Paulo Rónai, Walnice Nogueira Galvão.
Palavras-chave do autor:
Diadorim
|
Guimarães Rosa
|
Paul Ricoeur
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download