JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Galáxia
2010, n. 19
Artigos
1/1
Estômago de ostra: notas sobre processos tradutores em Haroldo de Campos, Vilém Flusser e Guimarães Rosa
Gabriela Frota Reinaldo
p. 263-273
A partir das ideias de Oswald de Andrade sobre antropofagia (Manifesto Antropófago, 1928), que rivalizando com o bom selvagem de Rousseau revitaliza a noção do canibal insubmisso, irreverente e zombeteiro, se inaugura na tradição brasileira artística e acadêmica a noção de devoração do outro como metáfora epistemológica da tradução entre culturas. Tradução antropofágica ou antropofagia tradutória como encontro, experiência de alteridade, mas também como devoração criativa – algumas vezes debochada – mas, sobretudo, como transculturação. Experimentos lingüísticos, literários e ensaios de cunho teórico fazem eco a estas ideias. Este artigo debruça-se sobre o pensamento do escritor João Guimarães Rosa, do filósofo e ensaísta tcheco Vilém Flusser e do poeta e tradutor Haroldo de Campos, sublinhando as suas intercessões e também as suas singularidades, a respeito da linguagem e dos processos tradutores.
Palavras-chave do autor:
antropofagia
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Guimarães Rosa
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Haroldo de Campos
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tradução
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Vilém Flusser
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