JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Linguagens & Cidadania
2017, v. 19
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Machismo e erotismo no conto "Buriti", de Guimarães Rosa
Joselaine Brondani Medeiros Cobo
O livro Corpo de baile, de Guimarães Rosa, foi publicado em 1956 e contém sete narrativas, sendo a última intitulada Buriti. Nela há a história de Miguel, adulto, formado em medicina veterinária, que, depois de morar muitos anos na cidade, retorna à fazenda “Buriti Bom” para trabalhar. O dono da fazenda era Liodoro, um homem rico, machista e dominador. Ele era pai de Glória e sogro de Lalinha, moça citadina, que se vê prisioneira do sertão. A sexualidade das duas se aguça na medida em que elas se encontram com Miguel nos campos rodeados de buritizais. O sertão faz desabrochar os desejos mais ocultos das personagens. O Buriti se torna símbolo do desejo e do amor.
Palavras-chave do autor:
Desejo
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Erotismo
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Guimarães Rosa
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transgressão
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