JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Estudos Avançados
2006, v. 20, n. 58
Artigos
1/11
José Olympio, editor de Guimarães Rosa
Dario Luis Borelli
p. 65-72
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2/11
Escutando Rosa
Wagner Dias
p. 73-78
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3/11
O espaço iluminado no tempo volteador (Grande sertão: veredas)
Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro
p. 47-64
COMO geógrafo, o autor propõe-se a focalizar na obra prima Grande sertão: veredas de João Guimarães Rosa, sondando a veracidade espacial (geográfica) na descrição das paisagens e no uso da toponímia, constatando a excelência na primeira, enquanto, na segunda, algumas vezes ela é iluminada por uma simbologia metafísica. Além disso, a veracidade temporal (histórica) na narrativa da personagem central - Riobaldo -, em vez de obedecer a uma seqüência cronológica linear, ela volteia segundo o fluxo da memória do narrador.
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4/11
Mandala, mandorla: figuração da positividade e esperança
Suzi Frankl SPERBER
p. 97-108
O TEMA do centro é trabalhado simbolicamente em Grande sertão: veredas. Ele é construído mediante uma série de recursos discursivos e narrativos, tem fontes as mais diferentes e engloba diversos sentidos, inclusive por conter os elementos básicos de que é feito o mundo, segundo os antigos. Diversos sentidos e seus recursos são apresentados neste artigo. A pedra de toque é dada pela positividade. É que dentre tantas leituras de Guimarães Rosa, e no momento em que a tendência é a de ler o grande romance como reflexo da história, vale a pena ressaltar que a sua marca fundamental é a esperança na mudança, na reviravolta, no resgate, na vida enquanto conditio sine qua non da travessia. Positividade que não exclui o negativo - positividade includente.
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5/11
Viajar pelo sertão roseano é antes de tudo uma descoberta!
Dieter Heidemann
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Marily da Cunha Bezerra
p. 5-17
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6/11
A magia dos sertões desperta o Brasil
Marco Antônio Tavares Coelho
p. 19-28
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7/11
Travessias do grande sertão
Carlos Rodrigues Brandão
p. 29-46
MANUELZÃO, uma pessoa real dos sertões de Minas Gerais, depois transformada em um personagem de João Guimarães Rosa e, depois ainda, em uma espécie de sujeito emblemático dos sertões roseanos "das Minas Gerais", é trazido aqui por meio de sua própria fala, em entrevistas feitas em sua casa e em entornos de seu mundo, no povoado do Andrequicé, e por meio de anotações de meu caderno de campo. Outros personagens da mesma região falam sobre a vida passada e presente nela, de forma complementar.
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8/11
Como quem planta árvores
Ivan Vilela
p. 79-81
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9/11
Sons do grande sertão
p. 83-87
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10/11
Outras verdades, muito extraordinárias
Waldecy Tenório
p. 89-96
QUEM É A personagem enigmática a quem se dirige Riobaldo? Partindo de conceitos desenvolvidos pelo teólogo G. Crespy, por lingüistas como Julia Kristeva, A. J. Greimas e Roman Jakobson, assim como pelo crítico Wolfgang Iser, o autor deste ensaio percorre as páginas de Grande sertão: veredas para descobrir "outras verdades, muito extraordinárias": "Nonada" é uma invocação ou uma prece e a personagem enigmática do romance é Deus, a quem Riobaldo narra toda a sua vida, transformando a narrativa numa confissão geral. "Senhor o que acha?".
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11/11
Guimarães Rosa e a Geografia
Dieter Heidemann
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Marily da Cunha Bezerra
p. 16-17
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