JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Nonada
2017, v. 2, n. 29
Artigos
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Homenagem a J. G. Rosa
Kathrin Holzermayr Rosenfield
p. 7-19
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"O outro ou o outro" ou as duas faces de uma mesma moeda
Adilson dos Santos
p. 20-33
Pautando-se no discurso efetivado pelo narrador-personagem, a presente análise de “O outro ou o outro” - conto presente em Tutaméia (Terceiras Estórias), de João Guimarães Rosa - procura evidenciar o sentimento de alteridade por ele experimentado quando, em companhia de seu tio Dô, delegado, depara-se com um acampamento cigano, com especial destaque para a figura de Prebixim. Tanto tio Dô quanto Prebixim marcam a sua natureza dúplice. Ambos os “outros” formam o “mesmo”.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
|
conto
|
identidade
|
João Guimarães Rosa
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Miguilim, uma surra em todos nós?
Antônio Marcos Vieira Sanseverino
p. 34-52
Em Campo Geral, primeira novela de Corpo de Baile (1956), Guimarães Rosa, há uma tensão entre ficção moderna e recuperação da narrativa arcaica, bem como entre ingenuidade e maturidade. Na personagem de Miguilim, encontramos uma representação moderna que traz subjetivação complexa e o ponto de vista de uma criança, através dos quais se apresenta uma matéria arcaica, a vida de um menino em uma fazenda remota do sertão mineiro. Na narrativa de iniciação, as etapas (doença, sofrimento, perda...) tendem a ser subsumidas como partes da trajetória. Há uma cena de violência extrema, no entanto, quando o pai agride o filho, que se singulariza como cicatriz não superável para se tornar etapa necessária na formação.
Palavras-chave do autor:
"Campo geral"
|
Guimarães Rosa
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infância
|
Narrativa
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violência
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A complexidade do imaginário de "A hora e a vez de Augusto Matraga" de João Guimarães Rosa: o herói que foi pro céu a porrete
Antonio Rediver Guizzo
p. 53-75
O objetivo deste artigo é analisar o conto A hora e a Vez de Augusto Matraga a partir dos aportes teóricos propostos por Gilbert Durand na obra As estruturas Antropológicas do Imaginário (2002). Nossa proposta de leitura consiste em demonstrar que o protagonista Augusto Matraga insere-se dentro do arquétipo do herói solar da representação diurna do imaginário, enquanto o encadeamento narrativo estabelece-se na estrutura rítmica/dramática do imaginário noturno.
Palavras-chave do autor:
Augusto Matraga
|
imaginário
|
João Guimarães Rosa
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Guimarães Rosa "ad immortalitatem": la mort et l’immortalité dans "Le Verbe & le Logos"
David Lopes da Silva
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Fernanda Vilar
p. 76-88
Le discours inaugural de Guimarães Rosa à l'Académie Brésilienne de Lettres reste un texte très peu étudié. À la fois énigmatique et spéculaire, en lui vit l'art rosien de parler de soi-même en parlant d'un autre. Les personnages cités au long du discours, et spécialement la manière dont ils sont morts, cacheraient-ils un ensemble de mystères encore plus grand? En outre, le fait de devenir un immortel au moment d'occuper une chaire à l'Académie, justifierait-il la peur que Rosa avait de mourir?
Palavras-chave do autor:
"Discours d’installation"
|
Academia Brasileira de Letras (ABL)
|
João Guimarães Rosa
|
Mort
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6/15
A indeterminação da forma e a forma como determinação: uma leitura de "Meu tio o Iauaretê"
Fernando Cerisara Gil
p. 89-109
Este artigo propõe uma leitura da narrativa de “Meu tio o Iauretê”, de Guimarães Rosa, em dois momentos. Num primeiro, pretende examinar como e por que a crítica sobre o conto se manteve quase que permanentemente dividida entre o exame da matéria social que enforma o conto e a posição crítica que versa sobre sua inapreensibilidade formal. Num segundo, objetiva propor alguns caminhos da análise articulando matéria social e forma literária.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Narrativa rural
|
Sociedade e forma literária
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7/15
A ficcionalidade insólita de "Fita verde no cabelo: nova velha estória", de João Guimarães Rosa
Flávio García Queiroz de Melo
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Regina Silva Michelli Perim
p. 130-151
Fita verde no cabelo: nova velha estória, de João Guimarães Rosa, transita entre as vertentes ficcionais que Jaime Alazraki denominou de neofantástico e aquelas que Renato Prado Oropeza subscreveu no fantástico contemporâneo. Em qualquer dos casos, o conto rosiano, que revisita a tradição dos contos maravilhosos e ressignifica Chapeuzinho Vermelho, configura-se como um novo discurso genericamente fantástico, abdicando da hesitação face à manifestação do insólito, que, ainda assim, lhe é próprio. Rosa, resgata a história de Chapeuzinho Vermelho, apresentando-a sob novos olhares, no que tange, em especial, ao trabalho literário com a linguagem, e atualiza, trazendo para seu tempo, aspectos temáticos da referencialidade semionarrativa. Dessa forma, pode-se remir o trabalho de Lenira Marques Covizzi sobre Rosa e Jorge Luis Borges, injustamente quase sempre esquecido, e, reunindo duas recuperações, uma no nível da ficção, outra no da crítica, ler o texto rosiano como representante do insólito ficcional.
Palavras-chave do autor:
CONTEMPORANEO
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Fantástico
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Fita Verde no Cabelo
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Insólito Ficcional
|
João Guimarães Rosa
|
Neofantástico
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8/15
Filemon e Baucis nos Gerais (uma Estória da Modernização)
Francisco Roberto Szezech Innocêncio
p. 152-171
Este artigo analisará a novela Uma estória de amor (Festa de Manuelzão), de João Guimarães Rosa, como narrativa da modernização da sociedade agrária brasileira. O estudo se fará à luz das fortes similaridades detectáveis entre os personagens Filemon e Baucis que integram as Metamorfoses de Ovídio e, sobretudo, o Fausto de Goethe como figuras ligadas à tradição e ao apego à terra, e os da obra de Rosa, no que diz respeito à oposição entre arcaico e moderno.
Palavras-chave do autor:
Filemon e Baucis
|
Guimarães Rosa
|
modernização
|
Processo civilizatório
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9/15
Um pouco além do inferno: contribuição à análise de "Meu tio, o Iauaretê", de Guimarães Rosa
Flávio Wolf de Aguiar
p. 110-129
Este ensaio aborda a estrutura ritual do conto de Guimarães Rosa e a construção e desconstrução de identidades culturais no contexto do processo histórico de ocupação das terras brasileiras por fazendas a partir da conquista portuguesa, iniciada no albor do século XVI. Situa o conto também no contexto da literatura brasileira pregressa e posterior, examinando sua fortuna crítica.
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A palavra-movente: o mundo-menino de Guimarães Rosa no conto "As margens da alegria"
Harlon Homem de Lacerda Sousa
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Marcelo Almeida Peloggio
p. 172-184
As margens da alegria, conto que abre o livro Primeiras Estórias de João Guimarães Rosa, é lido neste artigo a partir de categorias do pensamento de Mikhail Bakhtin: tom emotivo-volitivo e exotopia. Estas categorias de análise fornecem a base para pensarmos a forma e o conteúdo do conto de João Guimarães Rosa sob uma perspectiva responsiva partindo da palavra (o material) como unidade mínima de sentido para uma compreensão arquitetônica do todo.
Palavras-chave do autor:
Exotopia
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Guimarães Rosa
|
Palavra
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Tom emotivo-volitivo
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Aspectos góticos na estrutura narrativa de "Sarapalha", de Guimarães Rosa
Daniel Augusto Pereira Silva
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Júlio França
p. 185-200
Este artigo tem por objetivo analisar a construção narrativa do conto “Sarapalha”, escrito por Guimarães Rosa e publicado em Sagarana (1946). Partimos da hipótese de que a estrutura do texto se baseia em elementos próprios da poética do gótico literário, tais como a apresentação do espaço como locus horribilis, a presença de personagens com aspectos monstruosos, a exploração, no plano temático, da morte e da doença, e, sobretudo, a criação de uma temporalidade circular e fantasmagórica.
Palavras-chave do autor:
horror
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literatura brasileira
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literatura do medo
|
literatura gótica
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Grande Sertão: Veredas e a travessia rumo ao divino em Guimarães Rosa
Lívia Petry JAHN
p. 201-210
Este ensaio, originalmente uma monografia para a cátedra de estudo de autor da graduação em Letras da UFRGS, foi escrito sob orientação da profa. Ms. Sueli Barros Cassal e obteve conceito A desta professora. Trata-se de um ensaio sobre como Riobaldo, personagem central do romance de Guimarães Rosa, atravessa os vários estágios evolutivos da humanidade, indo da animalidade mais pura até sua descoberta do divino em si. Assim, este ensaio mostra como Rosa, através da linguagem e de passagens do romance, constitui a evolução do seu personagem. E como a Metafísica perpassa toda a obra, indo de encontro a várias teorias e filosofias espirituais através das falas e atos dos personagens.
Palavras-chave do autor:
divino
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Guimarães Rosa
|
passagem
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travessia
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Em busca da trilha de uma poética rosiana
Edna Maria F. S. Nascimento
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Maria Célia de Moraes Leonel
p. 211-231
O objetivo deste artigo é propor elementos para uma poética rosiana a partir de juízos teóricos emitidos pelo próprio Guimarães Rosa acerca da literatura e da língua, em textos não ficcionais – entrevistas, cartas e outros escritos – e também ficcionais. Para a reflexão sobre o conceito de poética baseamo-nos em Ferdinand de Saussure, Jean Starobinski, Roman Jakobson, Paul Valéry, Tzvetan Todorov entre outros.
Palavras-chave do autor:
Escritos não literários e literários
|
Guimarães Rosa
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Literatura e língua
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poética
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14/15
Falar sobre si na entrevista: Guimarães Rosa e sua imagem autoral
Mônica Fernanda Rodrigues Gama
p. 232-258
Guimarães Rosa mostrou-se desconfiado dos mecanismos de interpretação em jogo numa entrevista. É o que concluiu em uma entrevista concedida a Pedro Bloch (1963): “Quando você me faz uma pergunta é como se estivesse alterando alguma coisa em mim, compreende?”. Neste artigo, suas entrevistas serão revisitadas, atentando para o processo de modificação do autor de acordo com a pergunta feita, ou melhor, não se trata necessariamente de uma mudança do autor, mas da imagem que tinha ou promovia de si.
Palavras-chave do autor:
campo literário
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entrevistas
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Guimarães Rosa
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Imagem autoral
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15/15
Um dia é da caça; outro, do narrador: as outras histórias de "Tapiiraiauara", de Guimarães Rosa
Frederico José Andries Lopes
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Maria Perla Araújo Morais
p. 259-280
Terceiras estórias é o subtítulo do livro de contos Tutaméia, de Guimarães Rosa. Essa expressão incita em muitos críticos o questionamento do que seriam as “terceiras estórias”, ou seja, o que significaria essa aparente ordenação, uma vez que apenas existem as “primeiras estórias”. Propomos uma reflexão sobre esse aspecto para concluirmos que os contos de Guimarães Rosa discutem o panorama complexo de nossa modernização a partir de seus narradores. Esta categoria narrativa deixa à mostra o jogo de poderes em nossa sociedade em histórias que irão se construindo em paralelo ao enredo aparente das narrativas. Para observarmos isso, leremos o conto “Tapiiraiauara”, em que notamos um narrador que constrói uma antipatia por uma espécie de coronel do sertão, mas, ao mesmo tempo, se serve de estratégias que são próprias do mundo que denuncia. Há no conto uma percepção do lugar volúvel que é o poder em nossa sociedade. Por isso, vemos esmiuçadas várias estratégias discursivas que podem acessar o poder de diferentes frentes, seja pelo repertório da modernidade, seja pelo do mundo patriarcal.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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literatura brasileira
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Literatura e Cultura
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