JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Scripta Alumni
2014, n. 10
Artigos
1/2
A tradição e a modernidade em
A estória de Lélio e Lina
, de João Guimarães Rosa
Rodrigo do Prado Bittencourt
p. 7-18
Ao contrário de uma ideologia civilizadora, muito forte no Brasil, em meados do século XX, que defendia o avanço irrestrito da modernização e de uma atitude a ela contrária, que quer preservar as culturas e comunidades tradicionais como peças de museus, Rosa, em A estória de Lélio e Lina, mostra que o sertanejo é capaz de escolher seu próprio caminho. Aproveitando-se do legado da tradição e das inovações da modernidade, Lina irá ensinar a Lélio uma nova maneira de enxergar as relações sociais e outra postura ético-política.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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literatura
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modernidade
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tradição
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Nas veredas-mortas com o sem-gracejos: a literatura fantástica assenhoreando o
Grande sertão: veredas
Wagner Monteiro Pereira
p. 19-37
O romance Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, publicado em 1956, é, desde sua publicação, objeto de análise de inúmeros estudos acadêmicos. Este artigo pretende analisá-lo, tendo como foco a famosa cena do pacto com o diabo, que possui Riobaldo como protagonista, em meio às Veredas-Mortas. A cena, marcada pela incerteza de sua concretização e pela mudança de atitude do narrador-protagonista, Riobaldo, será aproximada da literatura fantástica, segundo a teoria de Todorov (2012). Outrossim, analisar-se-ão outros “causos” contados por Riobaldo, que fazem com que se possa discuti-los e aproximá-los do realismo maravilhoso e de obras canônicas no estilo, como o Pedro Páramo, de Juan Rulfo.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
|
Guimarães Rosa
|
LITERATURA FANTASTICA
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