JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Raído
2018, v. 12, n. 29
Artigos
1/1
"Tudo o que se ajunta espalha": o duplo em "Conversa de bois", de Guimarães Rosa
João Cláudio Arendt
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Roberto Rossi Menegotto
p. 67-80
Em “Conversa de bois”, oitavo conto de Sagarana, de Guimarães Rosa, percebe-se a ocorrência do fenômeno do duplo: uma instabilidade do Eu que acarreta no surgimento de uma representação corpórea com as características inversas de um personagem. O Outro de Tiãozinho surge, gradativamente, ao longo da narrativa, na figura dos bois que puxam a carroça de Agenor Soronho. O objetivo deste artigo é investigar como ocorre esse processo e analisar as etapas que culminam no duplo. O amparo bibliográfico buscado é oriundo dos Estudos Literários, com autores como Antonio Candido (1989), Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (2017), Walnice Nogueira Galvão (2008), Ana Maria Lisboa de Mello (2000), Mônica Meyer (2008), Otto Rank (2013), David Roas (2014), Clément Rosset (1976) e Irene Gilberto Simões (1998).
Palavras-chave do autor:
"Conversa de bois"
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Duplo
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Fantástico
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Guimarães Rosa
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Sagarana
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