JOÃO GUIMARÃES ROSA
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2018, v. 2, n. 16
Artigos
1/3
Tirando o chapéu: o capítulo de Guimarães Rosa para o livro coletivo
Os Sete Pecados Capitais
(1964)
David Lopes da Silva
p. 242-262
Apesar de ser o último texto de ficção mais longo que Guimarães Rosa publicou em vida, o conto “Os Chapéus Transeuntes” não recebeu praticamente atenção da crítica especializada. Pretendemos, neste artigo, aventar uma interpretação da estória que compreenda sua escritura como resultado da “fricção entre biografia e ficção” (MARINHO, 2011, p. 247), demonstrando, a partir de pequenos biografemas (SOUZA, 2002), sua importância para o estudo da obra do autor mineiro.
Palavras-chave do autor:
Biografema
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Guimarães Rosa
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Os Chapéus Transeuntes
|
Soberba
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2/3
A questão da literariedade e a mística do pacto com o diabo em
Grande sertão: veredas
Antônio Máximo Ferraz
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Taís Salbé Carvalho
p. 102-120
O presente trabalho reflete sobre a questão da literariedade a partir da mística do pacto com o diabo existente na obra de João Guimarães Rosa, tendo em mente que toda grande obra de arte, quando se permite que ela se manifeste naquilo que ela é – sua poiésis –, inaugura mundo e instaura a verdade. Para tanto, discorremos sobre algumas questões primordiais ao exercício de escuta crítica: a relação intérprete–texto literário; o questionar pela linguagem narrativa; e a relação homem–real, pensadas no vigor da dialética.
Palavras-chave do autor:
Escuta crítica
|
Grande sertão: veredas
|
Literariedade
|
Mística do Pacto
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3/3
Pedras brilhantes: jogos e poesia na escrita de Guimarães Rosa
Ivana Ferrante Rebello
p. 49-56
Na ficção de Guimarães Rosa, a pedra surge de forma repetida e multiplicada, como imagem do relevo, como metonímia e metáfora. Neste estudo, a pedra é equiparada a um jogo, em que autor e leitor fazem um pacto. A pedra de Araçuaí, que circula no romance Grande Sertão: veredas, é um símbolo de trocas linguísticas, invenções de palavras e experiências lúdicas.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
jogo
|
pedra
|
poeticidade
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