JOÃO GUIMARÃES ROSA
BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO
APRESENTAÇÃO
ACESSAR BIBLIOGRAFIA
CONTATO
ÚLTIMOS CADASTROS
NOTÍCIAS
Número/Exemplar de periódico
Macabéa : Revista Eletrônica do Netlli
jul. 2012, v. 1, n. 1
Artigos
1/13
A pulsão erótica do amor através dos sentidos: uma leitura de Dão-Lalalão
Verucci Domingos de Almeida
p. 98-108
O amor é um tema universal, abordado tanto na prosa quanto na poesia. É o primeiro e o mais vasto tema da literatura (SANTOS, 2008), seja ele o amor romântico, idealista, platônico ou erótico. Na novela Dão-Lalalão: o devente (1994), de Guimarães Rosa, observa-se a forte presença do amor erótico que se traduz através dos sentidos das personagens. Este artigo, portanto, aborda a forma com que os cinco sentidos são utilizados na construção do erotismo nas personagens, ao mesmo tempo em que são elementos fundamentais na construção do enredo. O trabalho tem como suporte teórico algumas concepções sobre erotismo (BRANCO, 1985), Eros como pulsão de vida (SANTOS, 2008; EAGLETON, 1997), e indagações sobre o amor na prosa de Guimarães Rosa (NUNES, 1994; LAGES, 2002).
Palavras-chave do autor:
Amor
|
Erotismo
|
Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
2/13
Todos somos amnésicos: marcas do pensamento de Bergson e da reminiscência platônica em Nenhum, Nenhuma
Amanda Teixeira da Silva
p. 109-120
Este ensaio pretende analisar as concepções de memória presentes no conto Nenhum, Nenhuma, de João Guimarães Rosa. Partimos da hipótese de que o escritor mineiro utilizou as ideias de Platão e Bergson na construção deste conto.
Palavras-chave do autor:
memória
|
Reminiscência
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
3/13
Guimarães Rosa: linguagem, criação e ruptura
Edson Soares Martins
|
Francisco de Freitas Leite
|
Newton de Castro Pontes
p. 1-2
O Núcleo de Estudos de Teoria Linguística e Literária, NETLLIDGP/CNPq, concebeu MACABÉA ? Revista Eletrônica do Netlli como um instrumento através do qual nos pudéssemos contribuir com os estudos da linguagem orientados por uma inspiração bakhtiniana, sem descartar, evidentemente, outras inspirações igualmente legítimas. O periódico nasceu, portanto, com um horizonte amplo, capaz de captar e receber a colaboração advinda da comunidade científica do campo da Linguística e da Literatura, mas também vem à luz fortemente motivado pelo anseio de colaborar com outras iniciativas de linhagem bakhtiniana.
Palavras-chave do autor:
criação
|
Guimarães Rosa
|
linguagem
|
RUPTURA
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
4/13
Os estigmas da benfazeja: mediando um diálogo entre Guimarães e Goffman
Francysco Pablo Feitosa Gonçalves
p. 3-32
Este trabalho tem por objetivo abordar a questão da estigmatização a partir de uma leitura do conto "A Benfazeja" de Guimarães Rosa. Para a realização desse objetivo fizemos uma revisão do conceito e da classificação de estigma proposta por Erving Goffman e, com base nesses dados, analisamos as personagens de “A Benfazeja” e como o conto mostra os corpos e as identidades dos personagens sendo socialmente construídos. Incidentalmente são feitas algumas considerações sobre a posição do narrador em relação às personagens e ao narratário e sobre os mal-entendidos relacionados às teorizações de Erving Goffman e da assim chamada Escola de Chicago.
Palavras-chave do autor:
A Benfazeja
|
Erving Goffman
|
Guimarães Rosa
|
Stigma
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
5/13
Famigerado: o que pode uma língua
Sandra Mara Moraes Lima
p. 33-43
O trabalho apresenta uma análise do conto Famigerado de Guimarães Rosa, tendo como fundamento teórico as considerações elaboradas por Bakhtin em Marxismo e filosofia da linguagem, quando aborda o objetivismo abstrato, asseverando que, ao analisar a língua apenas em seus aspectos formais, desvinculada das condições de produção, não se chega à essência da linguagem, a interação discursiva. No conto de Rosa, amparados nos argumentos de Bakhtin, ilustramos o caráter histórico-ideológico e as estratégias de estabelecimento de poder que estão vinculadas à língua, constituindo as relações sociais marcadas por valores hierárquicos.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
6/13
Um tempo mítico em Guimarães Rosa
Betina Ribeiro Rodrigues da Cunha
p. 44-54
Este artigo analisa a constituição do tempo da narrativa de Guimarães Rosa em "Um moço muito branco", conto de Primeiras estórias. Parte da hipótese de que esse tempo funciona reatualizando um tempo mítico em que significam ritos de passagem, modelos místicos e diferentes arquétipos simbólicos. A análise explicita que a construção temporal em "Um moço muito branco" ressalta ali uma trama ficcional que guarda relações temático-semânticas e discursivas tanto com o mito quanto com o conto maravilhoso, o que, em consequência, constitui e faz ressoar a força da polissemia da palavra e da escritura rosiana.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
7/13
O universo rosiano das Terceiras estórias
Maria Lucia Guimarães de Faria
p. 55-67
O presente trabalho se propõe a apresentar uma visão geral de Tutameia, a partir do estudo aprofundado de três de suas estórias. Começando por uma breve introdução que aponta algumas características particulares deste livro dentro da obra rosiana, o trabalho devota-se a seguir à interpretação das três estórias selecionadas. A primeira é “Antiperipleia”, estória de abertura do livro, avaliada como realização autônoma e também em sua contribuição estratégica à arquitetura do conjunto. A segunda é “O outro ou o outro”, uma das artérias mestras do livro, central para a compreensão do magistério rosiano da liberdade. A terceira é “Barra da Vaca”, que se presta a uma reflexão sobre o homem no mundo, aqui concebido como uma metáfora do poeta e sua missão criadora. Tendo em vista o princípio orgânico do todo e das partes, cada uma destas estórias contém o todo punctualmente concentrado, de modo que, lidas e transvistas, oferecem pistas reveladoras para a percepção integrada do conjunto.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
8/13
Solidão: a linguagem em devir do Iauaretê
Joyce Scoralick Silvestre
|
Waldyr Imbroisi Rocha
p. 68-85
A obra de Guimarães Rosa é objeto de inúmeras críticas e análises. Em nosso trabalho, buscamos analisar a forma como Rosa imputa um valor intensamente criador à linguagem no conto Meu tio o Iauaretê, de forma que a situação do onceiro dialoga com o impulso da língua adâmico de modeladora da realidade (ECO, 2002). Como instrumental para nossa análise, baseamo-nos nos conceitos de rizoma (DELEUZE & GATARRI, 1995), desterritorialização (DELEUZE & GUATARRI, 1975 e HAESBAERT, 2004) e devir (DELEUZE & PARNET, 1997). Buscamos demonstrar como a solidão do onceiro funciona como um gatilho para o agenciamento homem-onça, e como o delírio da linguagem – com a pulverização da sintaxe habitual e a inserção de vocábulos do tupi – agencia-se como linguagem criadora que se conjuga ao devir-onça.
Palavras-chave do autor:
Devir
|
linguagem
|
Meu tio o Iauaretê
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
9/13
A linguagem poética na trajetória de formação das personagens infantis de Guimarães Rosa
Maria Carolina de Godoy
p. 86-97
Neste trabalho, apresentam-se as personagens infantis em diferentes narrativas rosianas que realizam a trajetória de formação, caracterizando sua inserção no mundo adulto. Observa-se, no tratamento dispensado ao mundo infantil, de Sagarana a Primeiras estórias a formação da criança e passagens poéticas que acompanham essa trajetória.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
10/13
Enveredando: experiência e memória através do contar de Grande sertão
Renata Codeço Dias
p. 121-132
O artigo apresenta breve análise do efeito da narrativa em Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa (1965), como uma obra de pensamento sobre a memória e a construção da experiência através do contar. A noção de experiência que advém da leitura da obra é comparada ao que Walter Benjamin (1987) conceituou como a narração da experiência coletiva (Erfahrung), que parece colocar em movimento a memória impessoal e criativa, subsumindo a concepção de sujeito moderno, cuja experiência pessoal e psicológica está em jogo, e de comunicação interpessoal. Assim, Guimarães Rosa, através da narrativa do personagem Riobaldo, torna o contar um fenômeno de abertura e criação de mundos, em um contexto contemporâneo de declínio da importância da oralidade e da história viva, e do encerramento da experiência enquanto individualidade.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
11/13
Notas sobre Tutameia
Danielle Corpas
p. 133-144
Em Tutameia, aparecem imbricadas palavras de ordem modernizantes e sociabilidade moldada por passado escravocrata. Este artigo detém-se em narrativas do último livro de Guimarães Rosa nas quais se evidenciam relações entre, de um lado, anomia e costumes patriarcais e, de outro, recursos, mentalidade e estética que aparentemente se confrontam com eles.
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
12/13
Toponímia rosiana
Patricia Goulart Tondineli
p. 145-156
Este artigo discorre sobre os topônimos no contexto de Grande Sertão: Veredas, sobre o qual apresenta-se levantamento da toponímia presente na obra, seja real ou imaginária. Foram catalogados 462 topônimos de taxes variadas, cuja classificação segue as taxionomias toponímicas expostas por Dick (1990) e dividas em natureza física e antropocultural, que comportam tipologias específicas. As taxes representam, assim, os principais padrões motivadores para a escolha do topônimo.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
|
Motivation
|
Toponimy
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download
13/13
Viajar e existir: a travessia poética em Guimarães Rosa
Andréa Jamilly Rodrigues Leitão
|
Antônio Máximo Ferraz
|
Harley Farias Dolzane
p. 157-168
No presente estudo se interpreta o conto “Os cimos”, da obra Primeiras Estórias (1962), de João Guimarães Rosa, em diálogo com o episódio de Grande Sertão: Veredas (1956) em que Riobaldo e Diadorim realizam a travessia do rio São Francisco. A interpretação se faz à luz da viagem-travessia empreendida pelo homem, em seu percurso existencial, como motivo de aprendizagem constante da experiência de viver. Para o desenvolvimento deste trabalho, contou-se com a contribuição de Benedito Nunes (2009), para quem o homem é a viagem e a própria travessia acontecendo, na qual incessantemente se desvela o sentido da existência.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
Ver informações complementares
Esconder informações complementares
Visualizar/Download