JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Número/Exemplar de periódico
Entrepalavras: Revista de Linguística do Departamento de Letras Vernáculas da UFC
2019, v. 9, n. 3
Artigos
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À procura da poesia em uma novela de Guimarães Rosa
José Geraldo Marques
p. 159-173
A partir de alguns pressupostos estéticos da Análise Dialógica do Discurso (ADD), este artigo discute o estatuto poético da obra de João Guimarães Rosa a partir de alguns discursos presentes na novela “Cara-de-Bronze”. Tomamos como base para nossas reflexões, em primeiro lugar, a impossibilidade de distinção entre a linguagem poética e a linguagem cotidiana, ideias caras ao Círculo de Bakhtin. Também recorremos a Bakhtin no que concerne ao objeto estético e suas relações inextricáveis com a vida, transfiguradas esteticamente para outro plano axiológico (plano dos valores). Propomos também neste artigo um esboço do que nomeamos de teoria dialógica da imagem poética.
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A Fonoestilística como recurso na nomeação dos personagens em Guimarães Rosa
Acsa de Sales Albuquerque de Sousa
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Amanda Andrade de Menezes
p. 174-192
Os estudos sobre a expressividade da língua vêm desde a Grécia e a Roma antigas, mas apenas no século XX foram apresentados como uma disciplina por Bally, sob a denominação de Estilística. Nesta pesquisa, damos enfoque ao âmbito dessa ciência que estuda os sons e, tendo como base teórica Monteiro (2006) e Martins (1997), objetivamos analisá-los como um recurso empregado na nomeação dos personagens do autor modernista Guimarães Rosa, a partir da análise do potencial expressivo dos fonemas. O corpus utilizado é composto por dezessete contos, os quais estão reunidos na obra Primeiras estórias, do autor referido. Com o intuito de observar se Guimarães Rosa utiliza a Fonoestilística como um recurso na nomeação dos personagens, os contos analisados são apenas aqueles em que os personagens apresentam nomes próprios. Por meio da análise realizada, foi possível constatar a relação direta entre as características dos personagens e a expressividade oriunda dos fonemas que formam os seus antropônimos, levando-nos à conclusão de que Rosa utiliza-se de aspectos fonoestilísticos na realização do processo de denominação, de modo a apresentar a caracterização dos seus personagens por meio dos seus nomes.
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