JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Revista Ininga
2018, v. 5, n. 2
Artigos
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"Arroio-das-antas", de Guimarães Rosa: da necessidade (Anánké) à cosmogonia no sertão
Fabrício Lemos Costa
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Sílvio Augusto de Oliveira Holanda
p. 93-104
Este artigo tem como objetivo refletir sobre a presença da Necessidade (Anánké) no conto “Arroio-das-antas”, do livro Tutameia (2017), de João Guimarães Rosa. Trata-se de uma “aclimatação” do destino trágico grego no sertão do escritor mineiro, em convergências que se colocam no centro do Destino e da Origem como organização do mundo, em Cosmogonia, em que na narrativa de Rosa desenvolver-se-á como alegoria. Para isso, abordaremos a “estória” a partir da crítica que considera a obra rosiana como aberta às perspectivas universais, lugar onde convivem as diversas “vozes” da cultura humana, como a grega, por exemplo, assim como possibilidades, em que se lê as narrativas hermeneuticamente, como tantos críticos já o fizeram.
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Representações dos animais em
O gado do valha-me Deus
, "Campo geral" e "Viagem ao país dos Houyhnhnms"
Rossana Rossigali
p. 30-50
O presente trabalho pretende investigar, no âmbito dos Estudos Animais na Literatura, como os animais são tratados em duas produções literárias brasileiras: o conto O gado do Valha-me Deus, do escritor paraense Herculano Marcos Inglês de Sousa e a novela Campo geral, do literato mineiro João Guimarães Rosa, bem como na quarta parte do clássico Viagens de Gulliver, do irlandês Jonathan Swift, intitulada Viagem ao país dos Houyhnhnms. O gado do Valha-me-Deus é narrado por um vaqueiro, que descreve a incessante e apavorante procura pelos bois de Amaro Pais em locais remotos, após o assassinato da vaca que era a “mãe do rebanho”, a qual é pranteada pelo gado por dias. Neste conto, de tintas sobrenaturais, observa-se, ao final, a vitória do animal sobre o homem. Em Campo geral, conhece-se a história de Miguilim, um sensível menino de oito anos, que se encanta com a natureza e revolta-se com os abusos praticados contra os animais. Em contraponto a tais representações, Viagem ao país dos Houyhnhnms apresenta Lemuel Gulliver, um capitão de navio contra quem a tripulação se amotina. Devido a esse incidente, conhece o país dos Houyhnhnms, os cavalos racionais, que vivem em uma sociedade bastante organizada, e também os yahoos, seres aparentemente semelhantes aos humanos, porém irracionais. O arcabouço teórico utilizado para o desenvolvimento desta comunicação baseia-se em diversos autores, dentre os quais Luiz Paulo Rouanet, Maria Cecília Maringoni de Carvalho, Gary Francione, J. M. Coetzee e Maria Esther Maciel.
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