Este estudo analisa o emprego dos provérbios nas narrativas do brasileiro João Guimarães Rosa e do moçambicano Mia Couto. Além de indicarmos paralelas e tangentes deste uso nos dois autores, mostramos como a apropriação dos ditos populares (e sua posterior reelaboração), revelam vínculos profundos que ambos escritores estabelecem com seus universos socioculturais. Para além do resgate e respeito à tradição oral, comprovamos que o uso do provérbio nestes autores revela compromisso com a expressividade, uma postura crítica diante da linguagem, e questionamento ideológico das sociedades tematizadas em suas literaturas.
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